Veja o incrível efeito do protetor solar usado apenas no rosto durante anos
Efeito do uso de protetor solar por 40 anos impressiona em estudo. O rosto fica menos envelhecido, enquanto o pescoço apresenta fortes sinais da idade
Entre os dermatologistas e especialistas em saúde, uma das bandeiras mais defendidas é a da importância do uso diário de protetor solar, especialmente para quem fica exposto ao Sol e à radiação ultravioleta (UV). Inclusive, o risco de câncer de pele aumenta, dependendo do nível de exposição. Neste contexto, viralizou nas redes sociais a imagem de uma mulher, com mais de 90 anos, que passava o filtro solar no rosto, mas deixava o pescoço desprotegido.
Publicada na revista Journal of The European Academy of Dermatology and Venereology (Jeadv), a imagem é parte de um artigo sobre o fotoenvelhecimento e o risco de câncer, escrito pelo cientista Christian Posch, da Universidade Técnica de Munique (Tum), na Alemanha. Apesar da imagem ter sido "descoberta" pela internet nesta semana, o texto original é de outubro de 2021.
Pescoço de mulher que não usava protetor solar impressiona
No artigo, a imagem que viralizou nas redes sociais é descrita como a bochecha e o pescoço de "uma mulher de 92 anos, que usou hidratantes com proteção UV no rosto, mas não no pescoço por mais de 40 anos". Segundo o pesquisador Posch, "o exame clínico revela uma diferença marcante no dano solar entre a bochecha e o pescoço".
A seguir, confira o registro que levantou o debate sobre a importância do protetor solar:
Velhice x Fotoenvelhecimento
Aqui, é importante explicar que, de forma natural, a pele envelhece e isso ocorre por diferentes motivos. Este processo é conhecido pelo nome de envelhecimento cronológico. Por outro lado, especialistas destacam que o envelhecimento da pele, independente da idade, conectado com a exposição direta ao Sol é chamado de fotoenvelhecimento.
Diferente dos outros órgãos, a pele está mais exposta ao meio ambiente e, consequentemente, à radiação solar. Por isso, os efeitos da exposição desprotegida — sem protetor solar — são tão visíveis. Além disso, dependendo do grau de exposição, há maior ou menor risco do surgimento de cânceres de pele, como o melanoma.
"O envelhecimento é um indutor discreto e potente de câncer de pele que precisa ser abordado sistematicamente para melhorar a prevenção do câncer de pele no futuro", explica Posch. Quando a pele está desprotegida, o risco tende a ser ainda maior.
Combate contra o câncer de pele no futuro
Segudo Posch, as novas tecnologias ajudam entender e podem interferir na biologia do envelhecimento, "provando que podemos de fato ajustar ou até reverter alguns processos de envelhecimento em várias espécies animais". Este seria o caso do uso contínuo de protetor solar em humanos.
"Embora seja improvável que possamos (ou mesmo devêssemos) tentar derrotar o envelhecimento humano por várias razões, os modificadores do envelhecimento ainda serão capazes de mudar tanto o tempo de saúde (o tempo em que vivemos sem doenças) quanto o tempo de vida", completa o pesquisador, destacando a importância de novos estudos na área.
Fonte: Jeadv
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