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Veja os principais golpes do Bolsa Família e como evitá-los

Saque extra, bloqueio de benefício e links mal-intencionados são as táticas utilizadas para atrair beneficiários

30 mar 2023 - 05h00
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Propaganda de voucher, saque extra e corte no benefício; criminosos usam táticas para roubar pessoas que recebem Bolsa Família
Propaganda de voucher, saque extra e corte no benefício; criminosos usam táticas para roubar pessoas que recebem Bolsa Família
Foto: fdr

Os crimes online infelizmente têm se tornado cada vez mais comum no Brasil, e as táticas são inúmeras: links duvidosos, e-mails suspeitos, invasão às redes sociais e até golpes em benefícios sociais como o Bolsa Família

Há pelo menos cinco anos que ficamos sabendo de golpes no WhatsApp com o objetivo de atingir os beneficiários do programa. Mas surgiram muitos outros desde então.

  • Cibercriminosos se utilizam da vulnerabilidade e inocência das pessoas para roubar dinheiro e dados;
  • Por meio de links e mensagens duvidosas, instigam os usuários cadastrados no programa social para roubar o dinheiro;
  • Golpistas também utilizam softwares para roubar dados e comprometer a segurança do aparelho.

WhatsApp

Uma das armas mais comuns fraudar as contas por aplicativos de mensagem. A prática, no entanto, não é nova. Em 2018, golpistas utilizavam o aplicativo do WhatsApp como alvo principal de uma campanha de instalação de malware e roubo de dados.

Funciona assim: uma mensagem, que chega por meio de contatos conhecidos do próprio mensageiro, indica a possibilidade de recebimento de uma quantia de quase R$ 1.000 pelos cadastrados no programa, levando as vítimas a baixarem softwares maliciosos e comprometerem a segurança de seus aparelhos móveis.

Já em 2019, mais de 180 mil pessoas foram atingidas pelo golpe do WhatsApp em uma semana. A fraude prometia liberar parcelas do 13° em julho. 

Em 2019, mais de 180 mil pessoas caíram no golpe do Bolsa Família pelo WhatsApp em uma semana
Em 2019, mais de 180 mil pessoas caíram no golpe do Bolsa Família pelo WhatsApp em uma semana
Foto: fdr

Informe de saque disponível

A abordagem golpista do saque disponível envolve o uso do número do CPF da vítima para "coletar" das parcelas do benefício que estariam disponíveis.

Caso receba mensagem do tipo, informe-se no aplicativo Caixa Tem, usado para gerenciar o benefício do Bolsa Família, se houve tentativa de recebimento em seu nome. Lembre-se de olhar o calendário de pagamentos, assim não haverá qualquer tipo de surpresa. 

SMS

Criminosos também constumam fraudar os dados via mensagem de texto. Nessa prática, o conteúdo inclui um link, que quando acessado pelos beneficiários, permite que os golpistas tenham acesso aos dados da vítima.

Para que isso aconteça, ela deve ser direcionada a um formulário e preencher os campos com seus dados. A mensagem via SMS traz um tom convincente para que a pessoa acesse o link.

Por exemplo, há nela um número 0800 e os golpistas adotam um sistema de distribuição de SMS para entrega das mensagens. O meio costuma ser usado por bancos em validações e informes, o que aumenta a possibilidade de o usuário cair.

Uma das promessas da mensagem é um aumento no benefício; em outros casos, há a afirmação de que haverá bloqueio do benefício caso o usuário não atualize os dados. 

Como evitar cair em golpes

Em 2020, a Caixa Ecônomica Federal emitiu um alerta sobre os golpes no app Caixa Tem, para que os beneficiários do Bolsa Família se protegessem de fraudes.

Algumas práticas, no entanto, podem ajudar o usuário na hora de identificar golpes digitais, principalmente em redes sociais. 

  • Não clicar em links de números desconhecidos — principalmente quando chegam via SMS, WhatsApp e outras redes sociais;
  • Não informar nenhum código, senha e dados pessoais, cédulas de identidade ou fotos em sites ou aplicativos que não sejam a próxima Caixa;
  • Prometeu demais? Colocou risco de perder o benefício? Desconfie;
  • Não responder e-mail ou SMS com link de autorização da Caixa — o banco não pede esse tipo de informação dessa forma;
  • Não instale qualquer aplicativo que seja solicitado em nome da Caixa; a instituição bancária não pede que usuários façam esse tipo de download;
  • Na dúvida, procure a agência mais próxima da Caixa Ecônomica Federal para mais informações.
Fonte: Redação Byte
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