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Verificado pago e rumor de demissões: os primeiros dias de Musk à frente do Twitter

Musk tuitou que "todo o processo de verificação está sendo reformulado neste momento".

31 out 2022 - 09h52
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Verificado pago e rumor de demissões: os primeiros dias de Musk à frente do Twitter
Verificado pago e rumor de demissões: os primeiros dias de Musk à frente do Twitter
Foto: Núcleo Jornalismo

Elon Musk mal esquentou a poltrona de CEO e já começou a mexer no Twitter.

O QUE HOUVE? Ainda na sexta-feira (28.out), Musk ordenou que a página inicial do Twitter para usuários não logados fosse trocada.

Antes, o twitter.com exibia o formulário de cadastro na plataforma. Agora, ele mostra a aba "Explorar", com os conteúdos mais quentes do momento no Twitter.

Há rumores de que as primeiras demissões no Twitter de Musk são iminentes. O Washington Post cravou que até esta terça (1.nov), 25% da força de trabalho será demitida.

Pelo Twitter, o próprio Musk disse que a informação é falsa.

Mesmo que seja falsa, o cenário dentro do Twitter é de "caos" desde sexta, quando Musk assumiu a empresa, segundo fontes internas disseram à Platformer.

Naquele dia, Musk pediu aos engenheiros da equipe para que imprimissem (em papel mesmo) todo o código que escreveram nos últimos 30 a 60 dias para serem submetidos a uma verificação junto a Musk e engenheiros da Tesla.

VERIFICADOS PAGOS? Outra informação de bastidores, obtida pelo The Verge via documentos vazadas, é o desejo de Musk de cobrar pelo selo azul de verificado.

Segundo trocas de mensagens internas, o selo seria atrelado a um plano mais caro do Twitter Blue, a assinatura mensal do Twitter de US$ 4,99. Para ter o selo, o usuário precisaria desembolsar US$ 19,99 por mês (cerca de R$ 106).

Aos engenheiros do Twitter foi dado um ultimato: finalizar essa nova funcionalidade até 7 de novembro. Se não conseguirem, eles serão demitidos.

No domingo (30.out), Musk disse no Twitter que "todo o processo de verificação está sendo reformulado neste momento".

A ideia foi recebida com decepção por especialistas no combate à desinformação. Yasmin Curzi, advogada, pesquisadora e professora da Fundação Getúlio Vargas, disse que a medida "torna[ria] o Twitter extremamente menos seguro".

TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO. No sábado (29.out), Musk respondeu a um post da ex-secretária de estado dos Estados Unidos, Hillary Clinton, aventando uma teoria da conspiração envolvendo um ataque ao marido da congressista Nancy Pelosi.

Na noite de sexta, Paul Pelosi, 82 anos, foi atacado com um martelo por alguém que invadiu sua casa à procura da sua esposa.

"Há uma pequena possibilidade de que haja mais nesta história do que os olhos podem ver", escreveu Musk junto ao link de uma teoria da conspiração sem qualquer prova.

No início da tarde do domingo, Musk excluiu seu post sem dar explicações.

Núcleo Jornalismo
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