Versão digital do New York Times supera impressa pela primeira vez
Os resultados do segundo trimestre do New York Times ficaram acima das estimativas de Wall Street, pois sua edição digital, que inclui notícias, podcasts e palavras cruzadas, superou a versão impressa pela primeira vez.
O Times, que disputa anúncios com grandes empresas como Facebook e Google, da Alphabet, mudou o foco para um modelo sustentado por assinantes em um esforço para reduzir sua dependência de publicidade.
A transição valeu a pena para a editora que espera que a receita de assinaturas digitais no terceiro trimestre cresça cerca de 30%.
"Publicamos nossos melhores resultados para novas assinaturas digitais e, pela primeira vez em nossa história, a receita total digital excedeu a receita do impresso ...", afirmou o presidente-executivo da empresa, Mark Thompson, em comunicado.
A empresa disse que registrou 669 mil novos assinantes digitais no trimestre.
A receita de assinaturas aumentou 8,4%, para 293,19 milhões de dólares, ajudando a empresa a superar uma queda de 43,9% na receita de publicidade.
A empresa alertou que a receita com publicidade continuará sendo pressionada no trimestre atual e espera um declínio entre 35% e 40%.
A receita total da empresa caiu 7,5%, para 403,75 milhões de dólares, acima das estimativas dos analistas de 387,18 milhões, segundo dados da Refinitiv.
Excluindo itens, a empresa teve lucro de 0,18 dólar por ação no trimestre encerrado em 30 de junho, superando a estimativa dos analistas de 0,01 dólar por ação.