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Vinho mostra mais uma vez seu superpoder para fortalecer o coração

USP, Unicamp e UnB participaram de pesquisa sobre os efeitos do vinho tinto na microbiota intestinal e na saúde cardiovascular

16 jan 2023 - 11h43
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Consumo de vinho tinto aumentou o percentual de bactérias responsáveis pela produção de ácidos graxos
Consumo de vinho tinto aumentou o percentual de bactérias responsáveis pela produção de ácidos graxos
Foto: Kelsey Knight / Unsplash

Pesquisadores de três instituições brasileiras — Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e Universidade de Brasília (UnB) — lançaram um estudo sobre os efeitos positivos do consumo de vinho tinto na microbiota intestinal, e por consequência, na saúde do coração.

O experimento também contou com especialistas Universidade de Harvard (EUA), Universidade de Verona (Itália) e Centro de Saúde e Biorrecursos (Áustria) e foi publicado na revista The American Journal of Clinical Nutrition” (AJCN)

O teste teve como participantes 42 homens com doença arterial coronariana e média de idade de 60 anos. Durante três semanas, eles consumiram 250 ml de vinho tinto diariamente. Na etapa seguinte, passaram por abstinência de álcool pelo mesmo período.

Após a experiência, os estudiosos observaram que o consumo de vinho tinto aumentou o percentual de bactérias responsáveis pela produção de ácidos graxos (AGCC), que diminuem as chances da pessoa contrair doenças cardiovasculares.

Havia preocupação se o vinho alteraria o TMAO [N-óxido de trimetilamina] plasmático, considerado um biomarcador de problemas cardíacos, embora não haja um consenso sobre isso. Mas a nova pesquisa indica que a bebida melhora a microbiota sem afetar os níveis dessa substância.

“O consumo moderado de vinho tinto tem efeito potencialmente cardioprotetor, por envolver modulações do metabolismo redox e da microbiota intestinal e por conter competidores de colina e cartinina, assim podendo reduzir o TMAO plasmático. Porém, os efeitos desse consumo ainda não são totalmente compreendidos”, disse a pesquisadora líder do estudo, a cardiologista Elisa Alberton Haas, no site da Unicamp.

“Após o consumo de vinho tinto, observamos alterações compatíveis com a homeostase redox, como o aumento nos precursores da riboflavina e do metabolismo do ascorbato – fatores benéficos à saúde do coração –, porém os níveis de TMAO plasmático não diferiram”, comentou. 

Fonte: Redação Byte
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