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Vírus em smartphone e tablet aumentam com popularização de aparelhos

Foco dos cibercriminosos vai ser nesses dispositivos, já que eles serão mais usados do que PCs

11 fev 2014 - 08h25
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Com o aumento do uso de celulares e tablets, aumentam também os riscos de malwares nesses dispositivos. Segundo especialistas, a tendência é que cada vez mais os cibercriminosos tentem interceptar informações nesses aparelhos, e os consumidores vão precisar se proteger.

“Hoje em dia existe mais vírus para PC do que Mac, porque existem mais usuários de PC. Com certeza os smartphones vão virar o foco das ameaças, quanto mais Android, iPhone e Windows Phone houver, maior a probabilidade de riscos para essas plataformas”, prevê o mestre em telecomunicações interativas e CEO do Instituto de Artes Interativas, Lucas Longo.

“As pessoas compram muito smartphone e tablet, mas não entendem que esses aparelhos também são um computador. Talvez seja pela falta de conhecimento ou porque as fabricantes vendem os produtos dessa forma, mas é importante que eles estejam protegidos também”, diz o diretor da McAfee José Matias Neto. O executivo reforça que além da preocupação com o roubo e perda dos aparelhos, as formas de comunicação, como conexões Wi-Fi e Bluetooth devem ser observadas também.

Dois dos primeiros passos para manter o smartphone e tablet seguros são ter uma aplicação de segurança e manter uma senha para acessar o aparelho. “As pessoas sempre pensam no valor do dispositivo quando são roubadas ou quando perdem seus aparelhos, mas muitas vezes, as informações que temos no celular são mais importantes. São dados pessoais, do trabalho ou do banco, e se o aparelho estiver protegido com senha, já é um bloqueio a mais para o invasor”, afirma o especialista em ameaças da Eset na América Latina Raphael Labacca.

Outro cuidado para evitar malwares nos celulares e tablets é acessar certos serviços apenas em casa ou no trabalho, quando se tem certeza de que a conexão Wi-Fi é segura. Em redes abertas de shoppings, cafés e aeroportos, o ideal é não utilizar e-mails, serviços bancários online, redes sociais ou qualquer outra aplicação que tenha informações que não se deseja compartilhar. “Geralmente, as ameaças em dispositivos móveis visam roubar créditos do celular ou senha dos bancos”, completa Labacca.

Especialistas também recomendam o download de aplicativos nas lojas oficiais, como Google Play e AppStore. Mesmo assim, não são todos os aplicativos que são 100% seguros. “Na Apple e na Microsoft existe um processo de verificação do aplicativo antes de entrar na loja, o que não acontece no Android, por exemplo. Somente quando há um problema e reclamações, um aplicativo malicioso é tirado do ar”, explica Lucas Longo.

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Fonte: Terra
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