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Vision Pro: óculos virtuais da Apple podem ser controlados pelos olhos

Anúncio foi feito na WWDC 2023 e produto vai enfrentar concorrentes como o Meta Quest (Meta) e Hololens (Microsoft)

5 jun 2023 - 16h18
(atualizado em 6/6/2023 às 12h08)
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Vision Pro da Apple usa realidade aumentada para expandir aplicações
Vision Pro da Apple usa realidade aumentada para expandir aplicações
Foto: Reprodução

A Apple anunciou o Vision Pro, seus óculos de realidade aumentada, na Worldwide Developers Conference (WWDC) nesta segunda-feira (5). O produto é completamente novo no catálogo da companhia e chega ao mercado após anos de rumores envolvendo um lançamento do tipo.

O Vision Pro começará a ser comercializado nos Estados Unidos no início de 2024 a US$ 3.499, o que dá cerca de R$ 17 mil na cotação atual. Mais países receberão o produto no final do ano que vem.

Como o lançamento já era aguardado, a concorrência se apressou em divulgar seus novos produtos nos últimos dias. A Meta anunciou seu Quest 3 na semana passada ao preço de US$ 499, enquanto o Quest 2 está sendo vendido por US$ 299.

Segundo a Apple, o Vision Pro veio para mostrar aplicações que "expandem além dos limites de uma tela tradicional" e traz uma interface controlada não só pelas mãos, mas também pelos olhos e voz de um usuário.

A companhia promete que o produto permite aos usuários navegarem pelos aplicativos simplesmente olhando para eles, tocando os dedos para selecionar, mexendo o pulso para rolar ou usando a voz para ditar.

Ele traz ainda um novo sistema de autenticação que analisa a íris de um usuário para desbloquear instantaneamente os óculos. 

Apple anunciou o Vision Pro na WWDC 2023
Apple anunciou o Vision Pro na WWDC 2023
Foto: Apple/Divulgação

O que promete?

O Apple Vision Pro introduz o novo conceito de "computação espacial" usado pela empresa. Ao utilizar a tecnologia, o usuário pode transformar "o ambiente em telas" e até acessar conteúdos 3D. 

A Apple usou a frase "realidade aumentada" para descrever o novo dispositivo. Também conhecido como "realidade mista", o conceito sobrepõe objetos virtuais no mundo ao nosso redor.

Os usuários podem acessar aplicativos, assistir a filmes e escrever documentos.

Segundo a Apple, os óculos prometem uma imersão no conteúdo virtual sem perder a conexão com o mundo real, já que as telas e apps visualizadas pelo usuário não impedem a visão completa do exterior.

Olhos visíveis

Além disso, os óculos vêm com um recurso pouco comum em headsets de realidade virtual: deixa os olhos de quem usa a ferramenta visíveis para outras pessoas.

O fone de ouvido é baseado em uma moldura de alumínio, com vidro curvo na frente. Há um botão físico para captura de imagens e uma opção digital para ajustes. 

Nas laterais, “pods de áudio” integrados com o ambiente apresentam um som espacial, que cria a ilusão de diferentes fontes de áudio.

Um botão giratório chamado Digital Crown, similar ao do Apple Watch, permite que o usuário controle o quão presente ou imerso ele está em um ambiente.

No quesito ficha técnica, ele ainda traz:

  • Dois monitores oculares, cada um do tamanho de um selo postal, com tecnologia de imagem micro-OLED, com 23 milhões de pixels;
  • Um processador M2 da própria Apple, além do novo chip R1 para processar a entrada de 12 câmeras, que por sua vez transmitem imagens aos monitores em 12 milissegundos;
  • Cinco sensores e seis microfones;
  • Tem suporte para Magic Keyboard e Magic Trackpad, teclados da Apple;
  • Até duas horas de uso com bateria externa.
Persona cria avatares usando o FaceTime com o Vision Pro
Persona cria avatares usando o FaceTime com o Vision Pro
Foto: Reprodução / Apple

Persona

A empresa preparou uma nova forma de criação de avatares com o uso combinado do app de chamadas FaceTime com o Vision Pro.

Cada usuário em uma chamada do FaceTime com os óculos será refletido como uma Persona, uma representação digital de si mesmo criada com aprendizado de máquina da Apple, que reflete os movimentos do rosto e das mãos em tempo real.

As chamadas no FaceTime agora aproveitam a sala ao redor do usuário e põem todos os participantes na chamada refletidos em blocos em tamanho real, além de usar áudio espacial, para que pareçam estar falando exatamente de onde estão posicionados.

Fonte: Redação Byte
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