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WhatsApp busca frear mensagens 'sinistras' na Índia

O aplicativo, que pertence ao Facebook, prometeu desenvolver ferramentas para combater mensagens falsas

21 ago 2018 - 15h07
(atualizado às 15h27)
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A Índia disse que o WhatsApp, do Facebook, prometeu na terça-feira (21) desenvolver ferramentas para combater mensagens falsas, para ajudar o país a reprimir as pessoas que levantam a ira pública por meio de mensagens em massa nas redes sociais.

O presidente-executivo do WhatsApp, Chris Daniels, fez a promessa durante reunião em Nova Délhi com o ministro de Tecnologia da Informação da Índia.

O ministro indiano de TI, Ravi Shankar Prasad, pediu à companhia que busque formas de rastrear a origem das mensagens "sinistras", como as que levaram a uma série de espancamentos em todo o país este ano.

REUTERS/Thomas White/File Photo
REUTERS/Thomas White/File Photo
Foto: Reuters

"Não é preciso ciência de foguetes para localizar uma mensagem", disse Prasad após a reunião, acrescentando que a gigante de tecnologia dos EUA concordou em nomear um executivo para lidar com questões na Índia.

Uma porta-voz do Facebook na Índia não respondeu a um pedido de comentário.

A Índia é o maior mercado do WhatsApp, com mais de 200 milhões de usuários, e onde as pessoas encaminham mais mensagens, fotografias e vídeos do que qualquer outro país.

Há também preocupações de que os defensores dos partidos políticos possam usar as plataformas de mídia social, como o WhatsApp, para espalhar falsas mensagens no período que antecede as eleições nacionais da Índia em 2019.

Em julho, o WhatsApp disse que o encaminhamento de mensagens será limitado a cinco chats por vez, seja entre indivíduos ou grupos, e disse que removerá o botão de encaminhamento rápido ao lado das mensagens da mídia.

O ministro de TI, Prasad, também disse que o WhatsApp está trabalhando com as agências policiais para lidar com o problema e estava planejando uma grande campanha para educar os consumidores sobre mensagens falsas.

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