WhatsApp nega que vai exibir anúncios nas conversas do aplicativo
Diretor do WhatsApp negou rumores de que o aplicativo estaria estudando a exibição de propagandas no meio das mensagens como forma de monetização
O diretor do WhatsApp Will Cathcart negou rumores de que o aplicativo estaria estudando mostrar anúncios em meio às mensagens dos usuários. A resposta do executivo veio rápida, apenas horas depois da publicação de uma reportagem pelo Financial Times, que apontava a possibilidade como uma alternativa em estudos para monetização do aplicativo.
A mudança seria fruto de pressão financeira da Meta, dona do mensageiro, mas também estaria gerando controvérsia interna pelo teor da alteração, que atinge uma das premissas básicas do WhatsApp. A alternativa em análise envolveria a exibição de propagandas em meio à lista de chats e grupos, de acordo com três fontes que estariam envolvidas no experimento.
De acordo com os rumores, os anúncios não apareceriam em meio às conversas em si, com a monetização também envolvendo um plano de assinaturas de baixo valor. O mítico "WhatsApp pago" teria baixo valor e serviria como alternativa para quem quisesse evitar as propagandas, mas a aplicação desse modelo também não seria bem-vista.
A principal preocupação seria quanto à fuga de usuários do WhatsApp para outros mensageiros gratuitos, com anúncios em meio aos chats sendo considerados invasivos e incômodos. A resposta de Cathcart, entretanto, foi taxativa, afastando a possibilidade de forma direta.
This @FT story is false. We aren't doing this.
Also it looks like you misspelled Brian's name... https://t.co/Z47z9FC5yu
— Will Cathcart (@wcathcart) September 15, 2023
Sem monetização nos chats do Zap
Compartilhando a reportagem no X (antigo Twitter), o diretor do WhatsApp disse que as informações são falsas e ainda apontou um erro na ortografia do nome de Brian Acton, um dos fundadores do WhatsApp. No texto original, um porta-voz da Meta também já havia negado até mesmo testes relacionados à exibição de anúncios, ainda que não tenha ido contra a afirmação de que a ideia estaria, pelo menos, sendo discutida.
O WhatsApp foi comprado pelo Facebook em 2014 por US$ 16 bilhões. Na ocasião, a empresa reforçou o compromisso com o serviço e acabou até mesmo com a taxa anual de US$ 1 que era cobrada pelo mensageiro em seus primórdios, como forma de auxiliar na manutenção da plataforma. Desde então, a empresa manteve a promessa e, enquanto anúncios de serviços próprios já chegaram a aparecer no mensageiro, a publicidade nunca deu as caras por lá.
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