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Xiaomi é a marca de smartphones que mais cresce no mundo; Apple e Samsung encolhem

Foi no segmento de aparelhos de ponta que a fabricante chinesa mostrou mais resultado

14 jan 2025 - 17h12
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A gigante chinesa de smartphones Xiaomi cresceu mais em participação de mercado do que Apple e Samsung em 2024. Com 12% de aumento no volume de vendas, a empresa conseguiu se destacar em um segmento que retraiu nos últimos anos, segundo um relatório da Counterpoint Research.

O primeiro lugar da Xiaomi é explicado tanto pelo avanço da empresa quanto pela queda das concorrentes.

Em 2024, o mercado de smartphones precisava se recuperar de dois anos consecutivos de baixas vendas. E conseguiu. Todas as marcas juntas conseguiram 4% de crescimento.

Mesmo sem muita entrada nos Estados Unidos, a Xiaomi contou com um portfólio atualizado e focou em mercados da Ásia, África e Europa. Dessa forma, a chinesa aumentou sua presença global em 1%, enquanto viu as principais concorrentes encolherem.

Um fator sustenta a Apple como empresa mais valiosa nesse ramo. Mesmo que suas vendas tenham reduzido cerca de 2%, os consumidores já começaram a migrar para a linha mais premium da companhia. Movimento que compensa a balança da empresa. "Em mercados como a China, estamos vendo um aumento nas vendas da série Pro", diz o Counterpoint. Sob o comando de Tim Cook, a Apple pode ser a primeira a atingir o valor de mercado de US$ trilhões.

Mas, o levantamento ressalta que o recorde da empresa só vai ser atingido rapidamente se ela mantiver esforços nos dois pilares que mais a impulsionam: o desenvolvimento de IA e crescimento em mercados emergentes, como América Latina, África e Ásia.

Para comparação, a receita fiscal da Apple em 2024 foi de US$ 391 bilhões, o que representou 2% de crescimento em relação ao ano anterior. No mesmo período, Nvidia cresceu 126% e a Microsoft 16%.

Outras marcas de celular

Outras fabricantes, como Huawei, Realme, Motorola e Honor, aumentaram sua participação em 30% de 2022 para 33% em 2023. Segundo o relatório, o mercado tende a seguir mais fragmentado e o futuro comercial das empresas vai depender, principalmente, da Europa, China e América Latina.

Estadão
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