Xiaomi tem receita acima do esperado e revela vendas unitárias de carros
A Xiaomi divulgou nesta quarta-feira receita maior do que a esperada pelo mercado para o segundo trimestre, revelando pela primeira vez a contribuição de sua unidade automotiva.
Para os três meses encerrados em junho, a receita da Xiaomi aumentou 32%, para 88,9 bilhões de iuans, superando os 85,8 bilhões estimados pelos analistas, de acordo com a Lseg.
A empresa anunciou pela primeira vez entrada em carros elétricos em 2021 como uma diversificação de seus principais negócios voltados a smartphones.
A Xiaomi começou a enviar seus veículos elétricos SU7 no início de abril, depois de anunciar que iria definir o preço de seus modelos SU7 de forma competitiva em relação às ofertas da Tesla.
A companhia entregou 27.307 carros elétricos no segundo trimestre, gerando 6,2 bilhões de iuans em receita. Esse é seu primeiro balanço trimestral da Xiomi que inclui detalhes de seu segmento automotivo.
O presidente da Xiaomi, Lu Weibing, disse à imprensa que está "confiante" de que a empresa atingirá meta de entregar 120 mil veículos elétricos até o final do ano.
Desde junho, a Xiaomi implementou segundo turno de produção para garantir que as entregas mensais excedam 10.000 carros.
O negócio de automóveis da Xiaomi ainda está operando com prejuízo. A unidade relatou um prejuízo ajustado de 1,8 bilhão de iuans no trimestre, com uma margem bruta de 15,4%.
SMARTPHONES
O mercado global de smartphones tem mostrado sinais de recuperação desde o final do ano passado, após um período prolongado de lentidão.
As vendas globais de smartphones da Xiaomi aumentaram 27,4% para 42,3 milhões de unidades no segundo trimestre, ajudando a empresa a conquistar uma participação de mercado de 14,8% e colocando-a na terceira posição, de acordo com a empresa de pesquisa de mercado IDC.
Na China, o maior mercado da Xiaomi para smartphones, as vendas aumentaram 16,5%, de acordo com a IDC.
O lucro líquido ajustado da companhia foi de 6,18 bilhões de iuans, acima dos 4,8 bilhões estimados por analistas.
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