YouTube Go chega ao Brasil e permite baixar filmes para assistir offline
Nesta quinta-feira (1), o YouTube Go chegou oficialmente à Play Store brasileira. Isso significa que agora os adeptos do Android podem realizar o download de vídeos da plataforma para depois assistir offline. A ideia é deixar os vídeos mais acessíveis para quem tem problemas de conectividade ou um pacote de dados mais econômico.
O aplicativo, que funciona de forma separada do app tradicional do YouTube, foi lançado inicialmente na Índia, no ano passado. Agora, ele chega simultaneamente a mais 21 países, incluindo o Brasil, onde já passava por uma fase de testes. Ainda não há previsão de quando a novidade chega ao iOS.
Para assistir vídeos, você navega normalmente na interface do YouTube Go, com opção de pré-visualizá-los antes de decidir se vai fazer o download. Quando achar o vídeo certo, basta selecionar a resolução e ver quanto espaço vai ocupar no seu dispositivo. Na hora de baixar e assistir os vídeos, é possível escolher entre três tipos de qualidade: básica, padrão ou alta, para o caso de uso do recurso em redes Wi-Fi, por exemplo.
Outro recurso interessante do YouTube Go é a possibilidade de compartilhar vídeos via bluetooth com outro smartphone que esteja próximo ao seu e também tenha o app instalado, economizando ainda mais dados na transmissão.
Além disso, vale ressaltar que o aplicativo possui bloqueio via geolocalização, ou seja, se um conteúdo está disponível no Brasil, mas não nos Estados Unidos, e o usuário embarca em um avião assistindo ao vídeo em questão, o conteúdo será bloqueado automaticamente quando chegar ao país de destino. Além disso, vídeos de músicas também não são reproduzidos na plataforma sem o consentimento do criador, por conta de direitos autorais.
O YouTube ressalta que esta não é uma versão Lite ou adaptada do aplicativo tradicional, mas sim uma plataforma criada especialmente para consumir menos dados dos usuários. Mas, assim como a versão original do serviço de streaming de vídeos do Google, o Go precisa dos anúncios para sobreviver, portanto é preciso que o usuário se conecte vez ou outra à internet.