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YouTube testa limitar vídeos em 4K a pagantes

Há anos o Google tenta criar fontes de receita menos dependentes da publicidade — e o YouTube é uma peça importante nessa missão

4 out 2022 - 08h46
(atualizado às 10h28)
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YouTube testa limitar vídeos em 4K a pagantes
YouTube testa limitar vídeos em 4K a pagantes
Foto: Núcleo Jornalismo

O YouTube está testando uma nova limitação à experiência gratuita em sua plataforma: a restrição da resolução 4K a usuários pagantes.

O QUE HOUVE? Alguns usuários do YouTube têm relatado que a plataforma de vídeos está limitando o acesso a altas resoluções, como 4K, para quem não paga.

Ao expandirem o seletor de resolução, dentro do player de vídeo, as resoluções acima de 1440p exibem um "Premium" embaixo — em alguns casos, "Premium — Toque para atualizar".

O YouTube Premium é o plano pago do YouTube. Entre outros benefícios, ele remove a publicidade da plataforma e dá acesso ao Music, o streaming de músicas do YouTube.

No Brasil, o YouTube Premium custa R$ 20,90 por mês.

Por se tratar de um teste, não é possível saber no momento se o YouTube de fato tornará a exibição de vídeos em 4K um recurso pago.

MAIS RESTRIÇÕES. Esta não é a primeira restrição técnica que o YouTube considera para incrementar sua assinatura paga.

Recursos nativos dos sistemas, como ouvir vídeos com a tela do celular bloqueada e o modo PIP (picture-in-picture), por exemplo, são condicionados à assinatura paga.

Existem algumas maneiras de burlar tais limitações, especialmente em computadores.

DINHEIRO. O Google gera muita receita com anúncios no YouTube.

No segundo trimestre de 2022, a plataforma de vídeos da empresa faturou US$ 7,3 bilhões só com anúncios, ~13% de toda a receita com publicidade do Google no período.

Apesar disso, o Google há anos tenta criar fontes de receita menos dependentes da publicidade — e o YouTube é uma peça importante nessa missão.

A publicidade representou 80,8% do faturamento total do Google no segundo trimestre de 2022.

Núcleo Jornalismo
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