Ela dirige, Ele dirige: Fiat Toro Volcano T270 Flex
O mesmo carro analisado pela mulher e pelo homem; veja as diferenças de opinião sobre a picape que revolucionou o mercado
Mulher e homem podem ter a mesma opinião sobre a picape Fiat Toro? Na maioria dos aspectos, sim. Mas há outros em que a opinião da mulher (especialista em viagens) e do homem (especialista em carros) podem ser diferentes. Veja o que achamos do Fiat Toro Volcano com motor 1.3 T270, que custa R$ 168.000.
O carro avaliado foi usado no dia-a-dia e ajudou a transportar vários objetos. O motor do Fiat Toro Volcano T270 é 1.3 turbo flex de 180/185 cv de potência e 270 Nm de torque. O câmbio é automático de 6 marchas.
ELA DIRIGE – Eu fiz praticamente uma mudança com a picape Toro, levando coisas de São Paulo para o litoral. Mesmo carregada, a Toro foi super econômica e parecia um carro de passeio. A direção da Toro é muito leve. Depois da Toro dirigi uma Nissan Frontier e “quase morri” de tão pesada que era a direção.
Gostei muito da abertura lateral da caçamba. Como não tenho muita força nos braços, pude retirar os objetos sem precisar me esticar muito. Foi bem prática. Aliás, toda hora eu tinha que descer da caminhonete e não queria carregar bolsa, então pude deixá-la escondida num compartimento que tem embaixo do assento do banco dianteiro.
Dirigi a Toro na chuva e mesmo assim ela mostrou bastante estabilidade. E o motor responde bem, mesmo quando a picape está carregada. Além disso, a multimídia é maravilhosa, você entra no carro e ela já conecta, não tem burocracia. (Cris Prado)
ELE DIRIGE – Sou suspeito para falar do Fiat Toro. Em 2019 fiz uma matéria dizendo que a picape Fiat Toro foi a melhor ideia da década passada. Não por outro motivo, a Ford criou a picape Maverick e a Hyundai lançou a Santa Cruz nos Estados Unidos.
“Com a Fiat Toro, os brasileiros puderam ter uma picape a diesel, 4x4, cabine dupla, sem ter que recorrer às caríssimas picapes médias (Toyota Hilux, Chevrolet S10, Ford Ranger etc.). Com a Fiat Toro, os brasileiros puderam ter uma picape com a dirigibilidade de um SUV moderno”, escrevi.
Agora, com o motor T270 de 185 cv, a picape flex ficou ainda melhor. Os antigos motores flex não eram tão eficientes quanto este. São poucos os reparos que eu ainda faço: um câmbio de 7 marchas deixaria o desempenho mais progressivo e o diâmetro de giro poderia ser menor, pois alguns locais apertados exigem manobras extras. De resto, concordo em tudo que a Cris disse. (Sergio Quintanilha)