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Entenda as diferenças entre híbrido leve, híbrido e híbrido plug-in

Afinal, quais são as diferenças entre os carros híbridos com as siglas MHEV, HEV e PHEV? Qual precisa ser carregado e quais valem a pena?

17 nov 2023 - 11h02
(atualizado às 11h20)
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Carros híbridos são cada vez mais vendidos no Brasil, mas há diferenças entre eles
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Foto: Toyota / Guia do Carro

Os carros híbridos estão cada vez mais presentes no dia a dia dos motoristas brasileiros. Mas há diferentes tipos de carros híbridos, por isso vale a pena saber as diferenças entre  híbrido leve, híbrido e híbrido plug-in.

Esses carros híbridos também são conhecidos por suas siglas: MHEV é o híbrido leve (Mild Hybrid Electric Vehicle), HEV é o híbrido completo (Hybrid Electric Vehicle) e PHEV é o híbrido plug-in (Plug-in Hybrid Electric Vehicle). Veja a seguir as características de cada um deles. 

Híbrido leve. Sigla: MHEV (Mild Hybrid Electric Vehicle)

Esses carros contam com uma bateria elétrica de baixa voltagem (normalmente 48V) para auxiliar na partida do motor a combustão e na velocidade de cruzeiro. A grande diferença é que os carros híbridos leves não tem tração elétrica, ou seja, eles dependem totalmente do motor a combustão interna para tracionar.

Caoa Chery Tiggo 5X Pro: híbrido leve é o mais barato, aumenta a potência e reduz CO2 na partida
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Foto: Caoa Chery/Divulgação

A bateria é carregada automaticamente nas frenagens, utilizando a energia gerada. Apesar de não tracionar o carro, o pequeno motor elétrico auxilia na entrega de potência e na economia de combustível. Ele também reduz as emissões de CO2 na hora da partida.

Híbrido. Sigla: HEV (Hybrid Electric Vehicle)

Também considerado um híbrido completo ou híbrido full, esses carros têm um, dois ou até três motores elétricos que trabalham em conjunto com o motor a combustão interna. Eles também têm tração elétrica, que pode ser independente, portanto estão num estágio superior ao dos híbridos leves.

Toyota Corolla Cross: híbrido completo não tem tração elétrica e é mais econômico na cidade
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Foto: Sergio Quintanilha / Guia do Carro

Os carros híbridos completos, entretanto, não podem ser carregados na tomada. E o motorista raramente consegue decidir qual motor deve entrar em funcionamento, pois é o sistema do carro (inteligente) que entrega potência de acordo com as solicitações do motorista no pedal do acelerador.

As tecnologias dos híbridos completos podem ser diferentes. O Toyota Corolla, por exemplo, tem mais potência no motor a combustão. Já o Honda Civic tem mais potência no motor elétrico. De qualquer forma, os carros híbridos costumam ser ainda mais econômicos do que os híbridos leves, especialmente na cidade.

A bateria desses carros é pequena e, por isso, eles rodam no modo puramente elétrico somente em manobras de estacionamento ou em baixíssima velocidade. A bateria é carregada automaticamente nas frenagens e na utilização do carro.

Híbrido Plug-in. Sigla: PHEV (Plug-in Hybrid Electric Vehicle)

Os carros híbridos plug-in são os mais próximos dos carros totalmente elétricos. Isso porque eles utilizam um ou dois motores elétricos de tração e permitem que o motorista decida se quer rodar no modo 100% elétrico, no modo híbrido ou somente com o motor a combustão. Eles têm regeneração de energia, mas precisam ser carregados na tomada.

Haval H6 Premium: híbrido plug-in precisa ser plugado na tomada, mas é o único que roda 100% elétrico
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Foto: Sergio Quintanilha / Guia do Carro

Uma das vantagens do híbrido plug-in é poder rodar entre 40 e 120 km somente no modo elétrico, pois a bateria tem maior capacidade do que a dos demais carros híbridos. Na prática, o híbrido plug-in é o único dos híbridos que pode ser chamado de elétrico, caso o motorista decida.

O híbrido plug-in é o mais caro e o mais versátil dos três. Para quem roda pouco na cidade, ele pode rodar anos sem abastecimento. Nesse caso, o motorista pode abastecê-lo somente quando vai fazer viagens. E, nesse caso, tem maior alcance do que alguns carros puramente elétricos.

Guia do Carro
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