Gasolina do tanque de partida a frio tem validade
A tecnologia de bicombustível chegou para mudar o mercado automobilístico e transformou a forma de abastecimento. Junto com este sistema veio o tanquinho de partida a frio. É um reservatório em que vai gasolina para auxiliar a partida logo nas primeiras horas do dia quando o veículo está com mais álcool. Contudo, não basta apenas abastecê-lo (o que muita gente esquece). Este componente precisa de cuidados para não acabar prejudicando em vez auxiliar.
Como o Brasil é um país tropical e o frio fica quase que restrito ao inverno, é preciso atenção ao tempo que a gasolina se encontra no tanquinho. Especialistas recomendam que o prazo nunca ultrapasse 90 dias. Com o tempo, a gasolina pode perder seu poder de queima e não ajudar o carro a ligar em dias frios.
Após retirar a gasolina velha, não basta apenas completar o nível e voltar ao uso. É necessário que o sistema passe por uma limpeza, que deve ser feita em oficina especializada, pois dependendo do acúmulo de gasolina antiga, o reservatório pode precisar ser desmontado. Também não é necessário completar o nível do tanque sempre que for abastecer. Uma pequena quantidade de gasolina já é suficiente para ajudar o carro a dar a partida no motor.
Tecnologia sem tanquinho
Para evitar problemas com o tanquinho, alguns veículos têm saído com a tecnologia Flex Start, sistema que não necessita do reservatório. Ele faz com que o etanol seja aquecido eletronicamente antes de ser injetado no motor. Além de acabar com a preocupação do abastecimento do reservatório extra, a tecnologia facilita o funcionamento do motor nos primeiros minutos, melhorando a resposta e proporcionando alto desempenho, sem falhas. A combustão perfeita ainda melhora o consumo de combustível.
Além de benefícios ao motorista, a tecnologia também colabora com meio ambiente. A não utilização de gasolina para partida a frio reduz a emissão de gases poluentes, como os hidrocarbonetos.