Na pista, Haval H6 GT cumpre promessas feitas pela GWM
Aceleramos o GWM Haval H6 GT no circuito de Interlagos e pudemos comprovar alguns parâmetros de sua performance
O GWM Haval H6 GT tem a carroceria de um SUV e um motor que remete aos esportivos. E o que pôde comprovar em uma experiência prática com o mais novo produto da marca chinesa é que tal conclusão não se dá apenas com base na configuração do propulsor. Os atributos do modelo resultam em um desempenho louvável.
Para não deixar dúvidas a respeito do que o Haval H6 GT pode entregar, a GWM organizou um teste na pista do Autódromo José Carlos Pace. Interlagos oferece trechos de alta e baixa velocidades, subidas, descidas, além de curvas mais abertas ou bem travadas. Em suma: o cenário ideal para avaliar o motor e a estabilidade do SUV.
Saímos dos boxes e, na entrada da reta oposta, paramos o carro completamente para o teste de 0 a 100 km/h. De acordo com a ficha técnica, o Haval H6 GT leva 4,8 segundos para atingir tal velocidade. Este dado foi atestado.
Na primeira volta utilizamos o sistema de regeneração, no qual a desaceleração funciona como auxiliar da frenagem. O carro perder velocidade rapidamente só pelo desacionamento do acelerador significa economia de freios e maior capacidade dos motores elétricos, que são recarregados automaticamente. Boa medida para o trecho misto do circuito.
Nas partes de alta velocidade o motor 1.5 a gasolina mostrou o turbo de modo bastante significativo. Trabalhando com os dois motores elétricos, os 393 cv de potência combinada e o torque de 762 Nm apareceram.
Na Subida do Café, logo após a fechadíssima Curva da Junção, o ganho de velocidade acontece em pouquíssimos segundos. Outro ponto que ajudou no desempenho foi a distribuição ideal de torque para as rodas conforme a exigência de cada uma.
Na segunda volta aceleramos com a opção da retirada do controle de tração. O redutor de velocidade colocado na reta oposta e que obrigava a uma curva para a esquerda e outra, na sequência, para a direita, foi mais que suficiente para mostrar que o Haval H6 GT sabe trabalhar bem, mesmo nessas circunstâncias.
Não houve qualquer susto, nem a ameaça de perda da traseira. E todos esses comandos são acionados facilmente na central multimídia.
É evidente que não se trata de um carro 100% esportivo e a carroceria proporciona uma aerodinâmica bem diferente de um bólido, mas o Haval H6 GT consegue, de fato, entregar um excelente desempenho e, com a autonomia prometida, torna-se ideal para viagens longas.
A propósito: andamos em ritmo de pista a uma média de 62 km/l de gasolina.