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Você sabe o que significam os números das rodovias em SP?

Entenda a nomenclatura das rodovias no Estado de São Paulo e como elas são definidas

22 jan 2023 - 06h00
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Entenda a nomenclatura das rodovias paulistas.
Entenda a nomenclatura das rodovias paulistas.
Foto: Artesp / Divulgação

O conjunto de letras e números que identificam as estradas paulistas pode parecer um código aleatório à primeira vista, mas há uma lógica por trás dessas identificações. O marco zero da capital paulista, localizado na Praça da Sé, é a principal referência para determinação dos códigos que identificam as rodovias estaduais de São Paulo.

A localização das vias em relação a esse monumento geográfico determina o número atribuído a cada rodovia e, para identificação de que se trata de uma estrada estadual, é adicionado o prefixo “SP”. Já no caso das vias federais, o prefixo é “BR”.

O DER (Departamento de Estradas de Rodagem), ligado à Semil (Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística), é responsável por manter uma lista com as regras para a definição da classificação e codificação. De acordo com o DER,  é importante codificar para agilizar a identificação, principalmente, em casos de acidentes, atendimento aos usuários e ocorrências nos trechos.

“O transporte rodoviário é o principal sistema logístico do país. A numeração e o nome são importantes na identificação de acidentes e maior agilidade do acionamento das equipes para atendimento, bem como a criação de rotas alternativas e de novos corredores de escoamento de produção”, explicou Milton Roberto Persoli, diretor-geral da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo).

Entenda a nomenclatura das rodovias paulistas.
Entenda a nomenclatura das rodovias paulistas.
Foto: Artesp / Divulgação

Para exemplificar, vamos citar algumas rodovias, como o complexo Ayrton Senna/Carvalho Pinto (SP 070). A rodovia recebe esse código por sua posição em relação a capital (ao marco zero).

Com o mapa rodoviário em mãos, imagine a “rosa dos ventos” (figura que representa graficamente os pontos de orientação na superfície terrestre - Norte, Sul, Leste, Oeste, Sudeste, Noroeste, etc) desenhada: a pista da SP 070 está localizada em um ângulo de 70 graus em relação ao centro de São Paulo - para se chegar ao ângulo é considerada a posição 0 grau no Norte e avança no sentido horário.

Essa regra vale para as “rodovias radiais”, isto é, aquelas que saem da Capital (sentido Interior ou Litoral), como as rodovias Castello Branco (SP 280) e Raposo Tavares (SP 270) por exemplo, ou aquelas que “apontam” para a cidade de São Paulo, mesmo não chegando ao município, como a Rodovia Marechal Rondon (SP 300).

Outro detalhe é que todas essas rodovias radiais têm numeração par. O fato de o código ser baseado no ângulo em relação ao marco zero explica, por exemplo, porque a Anchieta (SP 150) e a Imigrantes (SP 160) têm numeração tão próxima.

Entenda a nomenclatura das rodovias paulistas.
Entenda a nomenclatura das rodovias paulistas.
Foto: Artesp / Divulgação

Já nas rodovias transversais, aquelas que cortam o Estado, ligando cidades do Interior ou Litoral, sem “apontarem” para a Capital, o número do código é ímpar. Esse numeral é estabelecido pela distância média, em quilômetros, entre a rodovia e a Capital.

Exemplos de rodovias transversais fiscalizadas pela Artesp são a Dona Leonor Mendes de Barros (SP 333), que passa pelas cidades de Marília, Jaboticabal, Echaporã, entre outras, ou a Tamoios (SP 099), que liga o Vale do Paraíba ao Litoral Norte.

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