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As intrigas criadas pelos roteiristas norte-americanos tendem cada vez mais ao absurdo. O novo veículo para o estrelismo de Bruce Willis, Código para o Inferno, entra em cartaz mostrando essa tendência.
Ele é um agente policial que divide o centro da ação com um menino autista, a quem protege da sanha de frios criminosos. O problema é que o garotinho descobriu a chave de acesso a um código militar secreto do exército dos Estados Unidos, o chamado Mercury Code, utilizado para proteger os agentes que participam das operações de espionagem norte-americana em todo o mundo. Os fins justificam os meios Tudo isso para justificar bateladas de efeitos especiais, correrias e explosões, segundo a fórmula habitual dos filmes do gênero. Bruce Willis compõe mais uma vez um personagem na linha dos tipos violentos que ele popularizou em filmes de ação como os três episódios da série Duro de Matar e também nos recentes O Quinto Elemento e O Chacal. Willis – que vem aí para salvar o mundo em Armaggedon – encarna o herói vigoroso, capaz de enfrentar todos os perigos. Ele é o protetor do menino cujos pais são assassinados depois que o código secreto é desvendado. O diretor Harold Becker é um bom narrador de histórias policiais. O segundo filme de sua carreira, Assassinato a Sangue-frio (1979), lançado no Brasil só em vídeo, é uma obra de rara força dramática. (Agência RBS)
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Título
Original: Mercury Rising |
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