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Filme cult espanhol tem canibalismo e amor sem limites
Perdita Durango é uma história muito estranha, com cenas de canibalismo, acrescidas de muita violência e "baixos instintos". Os antecedentes deste filme, entretanto, são nobres. Foi um dos sucessos de bilheteria do cinema espanhol de 1997, e o diretor Álex de la Iglesia assinou os curiosos Ação Mutante e O Dia da Besta. O autor do livro em que se baseou o filme, Barry Gifford, é um dos mais cultuados autores norte-americanos da atualidade. Um de seus romances, Sailor and Lula, gerou Coração Selvagem, de David Lynch, Palma de Ouro em Cannes/1990. Gifford, que esteve este mês em Madri para lançar seu último livro, anunciou que dirigirá um filme, já que não gostou do que Lynch e de la Iglesia fizeram com seus livros. Javier Bardem – que também está no esperado Carne Trêmula, de Pedro Almodóvar – e Rosie Perez, os protagonistas de Perdita Durango, são dois atores raçudos. Mas seu carisma não é suficiente para impedir que o clima demencial em que vivem seus personagens contamine o filme. Rodado na fronteira dos Estados Unidos com o México, o filme mostra o que ocorre quando Romeo e Perdita se unem para seqüestrar dois adolescentes ricos e caretas, envolver-se no contrabando de fetos e tentar tornar crível uma história de amor louco além dos limites. Por suas características inusitadas, o filme corre o risco de se tornar objeto de culto. (Agência RBS)
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Título
Original: Perdita
Durango
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