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"Romeo tem que Morrer" traz Shakespeare às avessas
Nada de romance e poesia. A mais pura brutalidade e selvageria pode ser vista nas telas em Romeo tem que Morrer, de Andrzej Bartkowiak. Quase como numa briga entre ninjas, o filme ataca pelo king fu, deixando de lado roteiro, história e tudo mais que poderia ser esperado.
Mesmo para quem é fã incondicional de filmes do gênero, esta não é uma boa opção. As lutas são completamente desmotivadas e, pior, não há razão para tanta violência gratuita.
A história, embora tendo sido inspirada livremente em Romeu e Julieta, pouca coisa tem de original.
A luta se passa entre duas famílias, unidas pela tradição, que se vêem envolvidas numa guerra brutal. Uma é representada pela gangue de descendentes asiáticos, a outra, de afro-americanos.
Ambas disputam o controle da zona portuária de Oakland.
É quando o primeiro acidente ocorre com o filho do chefão asiático, Po, que a guerra de gangues torna-se perigosa. As notícias sobre os crimes chegam até o irmão mais velho de Po, Han (Jet Li), ex-tira um lendário que está detido numa prisão de Hong Kong.
Han volta, como um estrangeiro para sua própria família, e tenta em vão encontrar algo mais na trama. Pois esta não existe. O rapaz acaba se tornando um alvo - não apenas para os afro-americanos, como também para outros assassinos.
A garota, interpretada pela cantora Aaliyah, em momento algum é parte central da história. Ela e seu par, que de nada tem de romântico, não trocam nem mesmo um beijo. Por esse e outros vários motivos percebe-se que Romeo tem que Morrer na praia. (Redação Terra)
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