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Lenda de Zorro está viva com Banderas
Um dos maiores méritos de A Máscara do Zorro é mostrar que ainda é possível fazer filmes de ação sem a necessidade de meteoros, patriotada americana e sangue por todo lado. Com todos os ingredientes de uma mega-produção, incluindo a chata obviedade no roteiro (em cinco minutos o espectador já sabe o que vai acontecer), o filme fala da história de Zorro, um dos heróis mais "discretos" dos quadrinhos. Talvez sua pequena popularidade esteja no ponto de que ele é um ser humano como outro qualquer. Todo mundo pode ser o Zorro. O filme, dirigido por Martin Campbell, conta a luta do Zorro "original (Dom Diego de La Vega, vivido por Anthony Hopkins) para reviver o herói que ele mesmo criou e se vingar do homem que destruiu sua vida: o governador Dom Rafael Montero. Depois de 20 anos remoendo dor e ódio numa prisão imunda, De La Vega consegue escapar e começa a colocar em prática seu plano de vingança contra o governador Montero. Para isso, ele deve encontrar um substituto mais jovem (e mais bonito, pelo jeito) para continuar a saga de Zorro. De La Vega reconhece em Alejandro Murieta (Antonio Banderas) um amuleto que, há 20 anos atrás, deu a dois meninos que o ajudaram na luta contra Montero. Em cenários muito bem produzidos e com a dose certa de comédia, De La Vega tenta transformar o bronco Murieta no novo Zorro, um espadachim imbatível e um homem bonito e envolvente. E aqui vale a recomendação para que as meninas levem o babador ao cinema. Se Hopkins já está bem charmoso como o antigo Zorro, Banderas assume de vez seu "karma" de latin lover de Hollywood. Se em A Balada do Pistoleiro o ator já estava irresistível, agora piorou, já que ninguém conseguiria encarnar o fetiche de Zorro - de capa, máscara, espada e bigodinho de cafajeste - com tanta competência... (Ana Carolina Rocha)
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Título
Original: The
Mask of Zorro |
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