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Junk Mail agrada com humor negro
Junk Mail, o primeiro longa metragem do diretor norueguês Pal Sletaune, foi um dos filmes favoritos do público na Mostra Internacional de Cinema de São Paulo de 97. O diretor abusa do humor negro para contar as coisas insólitas que acontecem a pessoas comuns. A ação de passa em Oslo, em uma região miserável próxima aos trilhos que cortam a cidade, mostrando a face menos higiênica da Noruega. Roy (Robert Skjaerstad) é um carteiro faminto de amor, bisbilhoteiro e infeliz. Tem a inacreditável capacidade de estar sempre no lugar errado, na hora errada. Sem nenhum respeito pela privacidade alheia, viola as cartas que carrega e vive às turras com os colegas de trabalho, além de morar em um apartamento imundo e miserável. A vida nunca escapa do círculo rotineiro, até que a jovem Line (Andrine Saether) esquece as chaves de seu apartamento na caixa do correio. Depois de hesitar, Roy invade o apartamento, deliciando-se com a geladeira e remexendo as gavetas. Excitado com a brincadeira, ele tira uma cópia da chave a passa a frequentar o apartamento sem que ela perceba. Em uma das "visitas" Roy ouve um recado na secretária eletrônica e descobre que ela está envolvida em um crime. Completamente apaixonado, passa a seguir Line e se mete em todo tipo de confusão: envolve-se com um psicopata, um doente terminal, uma sacola de dinheiro e dois leões de chácara, sem que a amada sequer suspeite de sua existência. (Cássia Borsero)
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Título Original: Budbringeren |
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