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Jim Carrey dá um show de interpretação em O Show de Truman
Hollywood torna possíveis os mais desvairados sonhos. Tanto os sonhos de diretores que pretendem fazer filmes de produção complicada e cheios de efeitos especiais (Armageddon, Godzilla e outros), quanto os de cineastas como Peter Weir, capaz de criar universos fantásticos mas próximos da realidade, como ocorre em O Show de Truman - O Show da Vida. Inativo desde 1993, Weir utilizou um roteiro escrito por Andrew Niccol – que estrearia como diretor em Gattaca, A Experiência Genética – para compor uma fábula moderna sobre a crueldade dos meios de que uma sociedade avançada pode dispor para manipular os seres humanos. Truman Burbank, o protagonista do filme – vivido por Jim Carrey em um desempenho que deverá colocá-lo na mira do Oscar –, certo dia se surpreende quando é quase atingido por um spot de iluminação que cai do céu da cidadezinha de Seahaven, onde vive. Por vezes, ele se sente observado, mas não se dá conta de que há 30 anos é acompanhado por câmeras de tevê que transmitem tudo o que ele faz para o mundo externo do gigantesco estúdio onde vive. A vida de mentira que Truman Burbank vive é vista pela população do mundo – ou dos Estados Unidos, como Hollywood compreende o conceito de mundo – durante as 24 horas do dia. Christof, o criador do programa, organiza os incidentes que vão dando colorido à vida de Truman, provocando risos ou lágrimas nos espectadores. Parte do fascínio de O Show de Truman – O Show da Vida se deve ao desempenho de Jim Carrey. Em O Pentelho, o ator já havia dado mostras de suas possibilidades de alternar a comédia e o drama. Como Truman Burbank, ele esquece o seu lado Jerry Lewis e mostra um registro que vai além das caretas de O Maskara ou de O Mentiroso. (Agência RBS)
Leia o texto da colunista Barbara Kruchin sobre O Show de Truman - O Show da Vida. Livro recomendado:
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Título Original: The
Truman Show |
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