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O
Doce Amanhã expõe universo moral devastador
O
Doce Amanhã rendeu ao canadense Atom Egoyan três
prêmios principais em Cannes em 1998, além de
uma indicação ao Oscar de melhor direção e
roteiro adaptado. Em O Doce Amanhã,
o sofrimento extremo e o oportunismo se entrelaçam em uma
história desprovida de clímax ou catarse. O filme implodiu a estrutura
linear do romance de Russel Banks, criando um universo moral devastador.
Em uma pequena comunidade gelada no interior do Canadá, um acidente com um ônibus escolar causa a morte de dezenas de crianças. A dor da perda e o desaparecimento do futuro da cidade marcam seus habitantes com um misto de revolta e conformismo. As famílias em choque são visitadas por Mitchell Stephens
(Ian Holm), um
advogado que tenta convencer
os pais a arrancar uma indenização pelo acidente.
O oportunismo de Stephens, calcado em uma paranóica teoria de que os fabricantes sabiam que o ônibus não era tão seguro, é varado por sua própria tragédia
pessoal: uma filha viciada e portadora do vírus da Aids.
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Título Original: The
Sweet Hereafter |
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Copyright© 1998 ZAZ.
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