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Nem a nudez de Moscovis
Let’s go to the birosca – berra Tonho (Ângelo Antônio) para o europeu Frank (Andrew McCarty), convidando-o para afogar a dor de corno numa mesa de bar.
A sugestão vale para quem for assistir Bela Donna, novo filme de Fábio Barreto, uma produção de LC Barreto e Filmes do Equador. Só mesmo um porre de branquinha da pura para afogar o tédio depois da fita. Há apenas uma ressalva: o nu de Eduardo Moscovis vale o ingresso. O filme, baseado em Riacho Doce, de José Lins do Rego, narra a história do casal Donna (Natasha Henstridge, do horroroso A Experiência) e Frank (Andrew McCarthy, de O Primeiro Ano do Resto de nossas Vidas). A dupla foge da guerra na Europa e resolve aportar de mala e cuia no Brasil. Ao chegar por aqui, eles encontram uma cultura diferente e gente coberta por uma irresistível pele morena. Amor em silêncio A branquela Donna não agüenta e cai de amores por Nô (Eduardo Moscovis), um embarcadiço viajado e sedutor. Não trocam uma palavra. Culpa, garante o diretor, da barreira cultural. Nem precisariam. É Donna cair no mar, encontrar Nô e sua jangada para a festa começar e se estender pelas areias de Canoa Quebrada, no Ceará, onde o filme foi rodado. "Nossa intenção não era fazer um filme autoral. Temas importantes, como o choque de culturas e os problemas psíquicos de Donna, servem apenas como base para a trama. Queríamos fazer um bom filme comercial e conseguimos", Luiz Carlos Barreto defende o irmão Fábio, o diretor. A história é armada justamente para privilegiar as belas paisagens do Ceará e a beleza do casal protagonista à milanesa. (Agência RBS)
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Título Original: Bela
Donna |
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