|
Robin Williams é robô que quer ser gente
A história de Homem Bicentenário não é muito nova: um robô que sonha em ser de carne e osso. O homem de lata, no caso, é Robin Williams.
Baseado no romance The Positronic Man, do mestre da ficção Isaac Asimov (A Fundação), o filme narra os percalços do robô Andrew em sua "luta" para conseguir ser uma pessoa normal.
Tudo começa quando o pai de uma família o leva para casa com um único objetivo: que seja útil no dia-a-dia. Aos poucos, Andrew começa a sentir emoções, a pensar, e tudo passa a ser possível daí para frente.
Para "encarnar" o personagem, Robin Williams tinha de passar por 40 minutos diários de maquiagem e ainda usar uma armadura que pesava 15 kg e que comprometia bastante sua visão (os olhos do robô foram confeccionados em vidro).
Mas o sacrifício pode valer a pena: Homem Bicentenário é um dos cinco finalistas para uma das três vagas do Oscar na categoria maquiagem. O filme concorre com Topsy Turvy, de Mike Leigh; Austin Powers - O Agente "Bond" Cama; De Volta para o Presente, com Alicia Silverstone e Brendan Fraser; e Até Que a Fuga os Separe, comédia com Eddie Murphy que também entra em cartaz esta semana.
Homem Bicentenário é a segunda parceria entre Williams e o diretor Chris Columbus. Em 1993, ambos participaram da comédia Uma Babá Quase Perfeita, grande sucesso de bilheteria nos Estados Unidos.
|