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Casablanca preserva
fascínio
A kiss is not just a kiss |
Um
dos filmes mais amados de todos os tempos,
Oscar de filme, roteiro adaptado e direção, volta à tela grande com o
mesmo fascínio que conquistou gerações de cinéfilos.
No drama romântico Casablanca,
de Michael Curtiz, o insubstituível Humphrey Bogart é Rick Blaine, americano
que dirige o night club mais quente de Casablanca, no Marrocos, rota de
refugiados da Segunda Guerra. Blaine reencontra
Ilsa (Ingrid Bergman), um grande amor do passado, casada com um líder
tcheco da Resistência, Victor Laszlo. Com os nazistas nos calcanhares,
Victor e Illsa tentam desesperadamente fugir para a América.
Com a voz inesquecível de Dooley Wilson ("Play it again, Sam".) ao piano,
As Time Goes By embala o romance que ressurge em meio ao conflito.
Blaine
sente-se traído por Ilsa, que apenas voltou para o marido quando descobriu
que ainda estava vivo. De posse de dois documentos que permitem
passagem livre do Marrocos à América, Blaine é pressionado de todos os
lados, mas se recusa a vender ou ceder os passes, inclusive para Ilsa.
A
paixão arrebatadora não inclui o típico final feliz dos filmes de Hollywood
na época.
A atitude nobre de Rick no final o filme, com a névoa encobrindo o aeroporto
onde Ilsa e Victor irão escapar do inferno, é uma das sequências antológicas
da história do cinema.
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