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Dogmas religiosos ficam na berlinda em O Destino O fundamentalismo que assola o Oriente Médio e pressiona a produção artística e cultural está na superfície de O Destino, do egípcio Youssef Chahine.
Youssef construiu uma
fábula inocente contra a intolerância
e o obscurantismo que atravessam a região na forma de
dogmas religiosos, passíveis de perseguição e morte. Com isso, passa a ser
perseguido pelo califa Al Mansour, que manda queimar
todos os seus livros. Mobilizados diante de tamanha heresia,
os amigos e familiares do pensador começam a contrabandear cópias
de seus textos para além das fronteiras do País, na tentativa
de resguardar sua obra da sanha do califa. Youssef não pôde
exibir seu filme anterior, sobre a vida de José, banido do Egito.
Além disso, o ator escalado inicialmente para viver o jovem Abdallah
teve de ser substituído: tornou-se um
fanático religioso, e Chamine acabou escolhendo Khaled
El Nabaqui para o papel. (Cássia
Borsero)
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Título Original: Al Masir |
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