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Vicente Celestino canta à bebida

Um dos maiores sucessos da cinematografia nacional volta às telas em cópia restaurada. Gilda de Abreu filmou O Ébrio em 1946. Ela produziu um dos filmes que permaneceram mais tempo em cartaz no Brasil.


Celestino (à dir) agarrado ao copo

Nos primeiros quatro anos de exibição, o filme levou mais de quatro milhões de espectadores às salas de exibição, um verdadeiro marco não só para a época mas para todas as produções nacionais.

A história é movida a lágrimas e canções entoadas por Vicente Celestino, um dos cantores mais populares da época.

Ele encarna um homem que perde toda a fortuna, é ignorado pela família e afoga as mágoas no fundo do copo, como nos versos da canção mais conhecida do cantor: "Tornei-me um ébrio e na bebida busco esquecer/Aquela ingrata que eu amava e que me abandonou/ Apedrejado pelas ruas vivo a sofrer..."

Depois de vagar sem destino, ele encontra um padre, que o convida a morar na sacristia. Sonhando em terminar o curso de Medicina, ele se inscreve em um programa de calouros e acaba contratado.

Com o sucesso, torna-se um cirurgião famoso e se casa com uma enfermeira, mas o destino continua a perseguir o infeliz ébrio, que ainda enfrentará muitas decepções. (Cássia Borsero)

 

 








O ÉBRIO

País de Origem: Brasil
Ano: 1946
Diretor: Gilda de Abreu.
Elenco:
Vicente Celestino, Alice Archambeau, Rodolfo Arena e Walter d’Ávila.









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