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Romance
de Nabokov ganha nova versão
Uma carreira de escândalos
vem pontuando a trajetória de Lolita, romance de Vladimir Nabokov
escrito em 1955, levado ao cinema pela primeira vez por Stanley Kubrick,
em 1962.
Jeremy Irons e a Lolita Dominique Swain |
Em 1997, Adrian Lyne,
diretor de Nove Semanas e Meia de Amor e Atração Fatal,
decidiu refilmar o controvertido clássico de Kubrick.
A nova versão
foi exibida sem restrições na Europa, mas nos Estados Unidos
esteve apenas uma semana em cartaz. O suficiente para se candidatar a
um possível Oscar.
A exemplo do filme
de Stanley Kubrick, o de Adrian Lyne foi também rodado na Inglaterra.
Mas a ação, que no filme de Kubrick era na década de 60, se passa
agora nos Estados Unidos, em 1947.
O protagonista da trama
é um professor de literatura francesa, Humbert Humbert(Jeremy Irons),
que viaja até uma pequena cidade da Nova Inglaterra para lecionar. Ele
se hospeda em casa de uma viúva, que se apaixona por ele. O
problema é que o professor descobre na filha de sua hospedeira,
a jovem Dolores Haze - Lolita -, e fica enlouquecido por ela.
Concurso de ninfetas
A Lolita de Adrian Lyne,
Dominique Swain, é melhor atriz do que a descoberta de Kubrick, Sue Lyon.
A estrela de Kubrick sofreu tanto preconceito que teve sua carreira destruída
para sempre.
Segundo os noticiários
internacionais que acompanharam o lançamento de Lolita, as opiniões foram
simpáticas ao filme de Adrian Lyne. Afinal, qualquer coisa é melhor do
que a dupla de filmes eróticos de Lyne citados acima.
O Lolita de Kubrick,
entretanto, está longe de pretender um lugar entre os melhores títulos
da carreira do cineasta de Glória Feita de Sangue e Spartacus.
(Agência RBS)
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