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Godard fragmenta histórias em Para Sempre Mozart
Em 1996, com 67 anos, o cineasta Jean-Luc Godard ainda persistia em não contar histórias lógicas em seus filmes. Para Sempre Mozart é uma prova de sua ânsia em se distanciar cada fez mais do cinema narrativo. Para Sempre Mozart foi mais odiado do que amado pela crítica. Godard é assim mesmo, não existe meio-termo: uns amam e outros simplesmente odeiam seus filmes. O filme tem aparentemente três núcleos. De forma desordenada, passam pela tela do cinema um grupo de pessoas tentando montar uma peça de teatro em Sarajevo, outros artistas trabalhando num filme chamado Bolero Fatal, e Mozart, no final. Frases soltas e uma bela fotografia recheiam a viagem de Godard, que volta a vários de seus temas recorrentes, como a guerra, a política e a morte. (Ana Carolina Rocha)
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PARA SEMPRE MOZART
Título Original: For Ever Mozart |
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