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Vermelho Sangue consagra Ripstein Depois da tripla premiação
de Vermelho Sangue no Festival de Veneza (roteiro, música
e direção de arte), Ripstein conheceu a consagração
de uma obra marcada pelo virtuosismo passional. O
filme mostra uma verdadeira subversão do dramalhão mexicano.
Coral Fabre (Regina Orozco) é obesa e entediada, assistindo sua juventude desaparecer enquanto troca as fraldas dos filhos pequenos e trabalha como enfermeira no hospital da cidade. A solidão e a insatisfação sexual a levam para as colunas sentimentais dos jornais. Conhece então Nicholas Estrella, galante, bem-educado, charmoso - e um escroque. Coral descobre que ele se aproxima de mulheres de meia-idade solitárias para tirar todo o dinheiro que têm. Ela abandona os filhos em um orfanato e começa a chantagear Nicholas para acompanhá-lo em seus golpes epistolares. Quando a dupla de amantes insanos começa uma série de assassinatos cruéis, o dramalhão mexicano ganha contornos berrantes nas mãos de Ripstein. O título
original de Vermelho Sangue, Profundo Carmesí, é
de um ensaio de Thomas Quincey sobre Macbeth: "as
faltas leves empalidecem diante do carmim profundo dos crimes hediondos".
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Título Original: Profundo Carmesí |
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