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Festival de Gramado

1994

Michelangelo Antonioni, a celebridade(foto Banco de Dados/ZH)

Gramado redimiu-se de todos os seus equívocos, passados e futuros, trazendo, em 1994, o cineasta italiano Michelangelo Antonioni. Apesar do acompanhamento da tradução simultânea de Walter Hugo Khouri – Antonioni sofreu um infarto e expressa-se com dificuldade –, a vinda do realizador da trilogia da incomunicabilidade – A Aventura, A Noite e O Eclipse – gratificou os festivaleiros à espera de uma verdadeira celebridade. Morango e Chocolate, filme cubano que já fora premiado em outros festivais, papou fácil o principal Kikito da competição. O festival assumiu, decididamente, um ar internacional. A produção de curtas mostrou-se menos eloqüente do que nos anos anteriores, destacando-se os esforços desenvolvidos pelos realizadores para participar do processo de retomada da produção de longas no Brasil. Mil e Uma, de Susana de Moraes, recebeu um prêmio especial do júri, certamente para recompensar a prata da casa pelo esforço de concluir um projeto de difícil execução.

VOLTA

MELHOR FILME: Morango e Chocolate, de Tomás Gutiérrez Alea e Juan Carlos Tabío (Cuba)
MELHOR DIRETOR:
Mario Brenta O Guardião das Montanhas (Itália)
MELHOR ATOR:
Jorge Perugorria e Vladimir CruzMorango e Chocolate (Cuba)
MELHOR ATRIZ:
Veronica Oddo Batidas na Minha Porta (Venezuela)
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