1995
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O
chileno Amnésia veio concorrer confirmado por vitórias em
outros festivais internacionais (foto
Banco de Dados/ZH)
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Com o escritor francês Alain Robbe-Grillet de presidente do júri oficial, e a atriz italiana Gina Lollobrigida de convidada especial, Gramado viveu um festival a que não faltaram atrações. Amnésia, filme chileno de Gustavo Justiniano, como seus antecessores na conquista do Kikito, chegou com seu prestígio confirmado por outros festivais. Buscando o seu lugar no mundo, Gramado enfrenta os problemas de um festival competitivo, a que falta um poder atração maior.
Os outros filmes premiados, o mexicano Beco dos Milagres e o francês A Isca, também já chegaram ungidos por prêmios internacionais. Ines de Medeiros, Raquel Baeza, Damian Bichir, Olivier Sitruk e Bruno Putzulu foram alguns dos nomes que alimentaram o folclore do festival, em que a francesa Sophie Brustal foi a habitual estrelinha sem filme que se despiu para as câmeras. A maior movimentação criou-se em torno do lançamento, fora da competição, de O Quatrilho, de Fábio Barreto, rodado em várias cidades gaúchas. Depois, iria concorrer ao Oscar.
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MELHOR
FILME: Amnésia, de
Gonzalo Justiniano (Chile)
MELHOR DIRETOR: Jorge Fons – O Beco dos Milagres (México) MELHOR ATOR: Pedro Vicuña – Amnésia MELHOR ATRIZ: Marie Gillain – A Isca (França) |