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Festival de Gramado

Grandes esperanças em Gramado

O cinema feito no Rio Grande do Sul conta, este ano, com nove títulos em exibição no 26º Festival de Gramado – Cinema Latino e Brasileiro. Seis deles concorrem ao prêmio Assembléia Legislativa: Paulo e Ana Luiza em Porto Alegre, de Rogério Ferrari, Trampolim, de Fiapo Barth, Duelo, de Jaime Lerner, e A Agenda, de Cícero Araújo - todos em 35mm. Velinhas, de Gustavo Spolidoro, e Da Menor Importância, dos alunos do Curso em Especialização Cinematográfica da PUCRS. A Vida do Outro, também dos alunos da PUCRS, concorre na categoria 16mm.


Cena de Paulo e Ana Luiza em Porto Alegre

Além dos participantes das mostras competitivas, dois documentários - Gramado, 25 Anos em Movimento, de David Quintans, e Quintana, dos Oito aos Oitenta, de Antônio Carlos Textor - serão exibidos fora do concurso.

Para os diretores, participar do festival é motivo de muito orgulho. "Se no ano passado eu era apenas um espectador, este ano apareço como diretor e isso, para mim, é maravilhoso", comemora Cícero Araújo, 27 anos, diretor de A Agenda.

"Desde 1992 eu venho a Gramado. Em 1997, eu estava com um projeto no Fumproarte. Nesse meio tempo, meu projeto foi aprovado, filmei, terminei o filme e estou na competição. Mesmo que eu não ganhe nada, só ter entrado já valeu a pena", festeja Gustavo Spolidoro, 26 anos, diretor de Velinhas.

Rogério Ferrari, que competiu com Vicious em 1988, participa da competição de Gramado pela segunda vez. "Gramado para mim representa a expectativa de ver Paulo e Ana Luiza ser projetado pela primeira vez", comenta.

Lamentando a extinção da Lei do Curta, Ferrari destaca que já existe uma espécie de circuito espontâneo para a exibição de curtas, de que Gramado é um ponto importante. Seu curta será visto na Mostra Internacional de São Paulo, que se realiza entre 20 e 29 de agosto, e já está agendado para a Jornada da Bahia e para Brasília.

Vida de adolescente

Fiapo Barth, de 45 anos, dirigiu Trampolim, um curta com roteiro premiado escrito por sua mulher, Rosângela Cortinhas.

A filha do casal, Julia, é uma adolescente fascinada com os suicídios ocorridos no Viaduto da Borges de Medeiros. Para Barth, experimentado diretor de arte, a realização do primeiro filme foi complexa.

"Fui convidado a dirigir e segui as indicações do roteiro. Fui fiel ao que estava escrito. Gostei do resultado mas ainda não tenho um distanciamento para avaliar", explica. "A grande coisa é mostrar bem o filme e não concorrer". (Agência RBS)

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