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Festival de Cannes O Festival de Cinema de Cannes foi criado em 1939, mas sua primeira edição só foi realizada um ano depois que a Segunda Guerra Mundial acabou, em 1946. Na primeira edição do Festival houve uma farta distribuição de prêmios. O Grand Prix, por exemplo, foi entregue a nada menos que cinco filmes: The Red Earth, de Lau Lauritzen; Farrapo Humano (The Lost Weekend), de Billy Wilder; La Symphonie Pastorale, de Jean Delannoy; Neecha Nagar, de Chetan Anand; e Roma, Cidade Aberta (Roma, Cittá Aperta), de Roberto Rosselini. Em 51 anos anos de existência, o Festiva de Cannes não foi realizado em em 1948 e 1950 por falta de recursos financeiros e outros problemas enfrentados pelo cinema francês. Em 1968, Cannes não foi sede do festival por causa de uma grande crise política que arrasou a França. A Palma de Ouro, troféu entregue ao melhor filme da temporada, foi criada em 1955. O primeiro concorrente a levar o prêmio foi o diretor Delbert Mann com o filme Marty. Cannes entregou a Palma de Ouro para clássicos do cinema como La Dolce Vita, de Federico Fellini (1960); Viridiana, de Luis Buñuel (1961); II Gattopardo, de Luchino Visconti (1963); Taxi Driver, de Martin Scorsese (1976); Apocalypse Now, de Francis Ford Coppola (1979); O Piano, de Jane Campion (1993); e Pulp Fiction, de Quentin Tarantino. Veja os vencedores de 98. O Brasil em Cannes Em 1954, O Cangaceiro, de Lima Barreto, foi premiado como o Melhor Filme de Aventura e também com a Melhor Música, uma composição de Gabriel Migliori. Em 59, a Palma de Ouro é entregue a Orfeu Negro, do cineasta Marcel Camus. Ambientado no Rio de Janeiro, o filme tinha um elenco só de brasileiros e a trilha sonora tinha músicas de Vinicius de Moraes, Luís Bonfá e Tom Jobim. O Pagador de Promessas, de Anselmo Duarte, também faturou a Palma de Ouro quando concorreu no Festival de Cannes de 62. O Dragão da Maldade Contra o Santo Guerreiro, de Glauber Rocha, recebe o prêmio de Melhor Mise en Scène em 1969. O último prêmio recebido por um artista brasileiro em Cannes foi o de Melhor Atriz, entregue a Fernanda Torres em 1986, por sua performance em Eu Sei Que Vou Te Amar, de Arnaldo Jabor. |
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