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Festival de Gramado 98

Mercosul inaugura Gramado

Com um dia a menos que a edição de 1997, começa neste sábado, às 19h, o 26º Festival de Gramado – Cinema Latino e Brasileiro. Prometendo mais cinema e menos mundanismo, o evento exibe 14 filmes na competição principal, quatro deles brasileiros.

Dois dos filmes concorrentes, o argentino Plaza de Almas, de Fernando Díaz, e a co-produção entre Brasil e Paraguai O Toque do Oboé, de Cláudio MacDowell, estão no programa de sábado, juntamente com dois dos 15 curtas-metragens brasileiros que competem pelos Kikitos: Espantalho, animação de Alê Abreu, e Sete, Sete e Pouco, ficção de Paulo Weidebach.

Fora do concurso, abrirá a noite o documentário de média-metragem Gramado, 25 Anos em Movimento, rodado por David Quintans durante o festival de 1997.

No saguão do Palácio dos Festivais, às 20h, Tonico Alvares inaugurará a exposição fotográfica Retratos de Cinema – Gramado 1997. São retratos de personalidades que participaram do evento tendo como cenário a cabine de projeção do Palácio dos Festivais.

Plaza de Almas, que abre a competição, é o primeiro longa do argentino Fernando Díaz, de 32 anos. O protagonista é um jovem artista plástico que ganha a vida pintando numa praça de Buenos Aires. Alejandro Gancé é o protagonista, ao lado dos veteranos Olga Zubarry e Norman Briski.

Esforços recompensados

A exibição de O Toque do Oboé em Gramado é a culminação dos esforços de Cláudio MacDowell, 52, produtor e diretor, autor do argumento e roteirista do filme, além de co-autor da montagem. Feito em co-produção com o Paraguai, a produção nasceu de uma história criada por MacDowell e pelo paraguaio Hugo Gamarra no curso de Gabriel García Márquez, em Cuba.

A trama gira em torno da vida de um músico brasileiro (Paulo Betti) que chega a um povoado da América Latina e aceita um convite para acompanhar a projeção de filmes mudos no cinema local.

"Quando O Toque do Oboé ficou pronto, estava reabrindo uma velha sala de bairro no Rio, e me convidaram para projetar o filme. Foi emocionante ver a ficção se repetir", conta o diretor Cláudio MacDowell. (Agência RBS)

 

 

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