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22ª
Mostra Internacional de Cinema de São Paulo Iraniana conta história real em A Maçã A idéia de filmar A Maçã surgiu quando a cineasta iraniana Samira Makhmalbaf assistia TV. Uma reportagem mostrou duas crianças que ficaram trancafiadas por 11 anos, sem conviver com ninguém além dos próprios pais. O isolamento fez com que as gêmeas ficassem socialmente retardadas, com a idade mental de uma criança de dois anos. Samira - que tem apenas 18 anos e a sorte de ser filha de Mohsen Makhmalbaf, um dos maiores talentos do cinema iraniano, diretor de Gabbeh - contou com a ajuda do pai para escrever um roteiro imparcial e descobrir, entre outras coisas, o que levou os pais a esconder suas filhas do mundo. A Maçã, trabalho de estréia da diretora, é, antes de mais nada, uma brilhante metáfora sobre a condição da mulher no Irã e vale como alerta contra o conformismo e a indiferença. (Ana Carolina Rocha) A
Maçã
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