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Festival de Gramado 98

Gramado acaba em Pizza

Um quase-documentário sobre adolescentes que vivem de pequenos furtos e uma comédia dramática sobre casamento e paternidade são os dois grandes vencedores do 26º Festival de Gramado – Cinema Latino e Brasileiro.

Jorge Sesán e Héctor Anglada comemoram os três prêmio de Pizza, Birra, Fazo

Na cerimônia de premiação, sábado à noite, no Palácio dos Festivais, o argentino Pizza, Birra, Faso levou os três Kikitos mais importantes: melhor filme, melhor diretor e melhor roteiro.

O brasileiro Amores ganhou o prêmio especial do júri oficial e os títulos de melhor filme segundo a crítica e melhor filme segundo o júri popular. "Sempre ouvi dizer que, quando um filme é sucesso de público e crítica, ele vai bem", disse Domingos Oliveira, diretor, ator e co-roteirista de Amores, ao receber o terceiro Kikito.

Em Gramado, Amores provocou uma espécie de catarse coletiva. Foi o primeiro e um dos únicos longas da mostra competitiva aplaudidos em cena aberta. No circuito tradicional de cinema, ainda não tem data prevista para o lançamento, mas já conta com tudo para fazer boa carreira comercial.

Pizza, Birra, Faso terá menos chances. Deve repetir a sina do vencedor do ano passado, O Testamento do Senhor Napumoceno, co-produção brasileiro-portuguesa. Dificilmente, vai passar nas salas comerciais do Brasil.

Na falta dos diretores (Bruno Stagnaro e Israel Caetano), os atores estreantes Héctor Anglada e Jorge Sesán vibraram com os três Kikitos conquistados. Chegaram a pular abraçados pelo palco do Palácio dos Festivais e ouviram um esboço de vaia.

O descontentamento não era endereçado a eles ou ao filme. Boa parte do público esperava que A Reunião dos Demônios, de Cecílio Neto, saísse com algum Kikito. Não levou.

A premiação de curtas se dividiu e não rendeu polêmicas. O Kikito especial foi para o divertido Cinco Filmes Estrangeiros e para o aplaudido documentário A Mãe, sobre Lúcia Rocha, mãe do cineasta Glauber e da atriz Anecy.

A disputa pelo Kikito de melhor curta também acabou em empate. O prêmio ficou com dois filmes debochados de finais surpreendentes: O Trabalho dos Homens e Um Dia e Logo Depois um Outro. A afinadíssima dupla de borracheiros Márcio Ribeiro e Gustavo Engracia de Um Dia... repartiu o prêmio de melhor ator de curta. No caso da melhor atriz, a premiação unânime: Kikito para a pequena Luisa Phebo, no papel de Clarice Lispector em Clandestina Felicidade. (Agência RBS)


  

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