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3º
Festival de Cinema Nacional do Recife
Curtas - Ficção
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IMAGENS DISTORCIDAS (Paraná/1998). Direção: Calixto Hakim. Sinopse:
Durante uma excitante festa de Réveillon no Brasil, um jornalista americano
testemunha o assassinato de um menor de rua por policiais; e se vê envolvido
em uma perigosa trama de corrupção. Seu silêncio poderá ser sua única
saída.
- A HORA VAGABUNDA (Minas Gerais / 1998). Direção: Rafael Conde. Sinopse:
Um dia na vida de um jovem em conflito com sua arte. Ele sabe que os obstáculos
para realizá-la são muitos e que a cidade é apenas um deles. Ele não vai
desistir sem pelo menos se insubordinar... O filme fala da juventude de
todas as cidades, da urgência da juventude, particularizada na cidade
de Belo Horizonte - "cidade passagem", mineira. Fala de todos os artistas,
como Drumond, Pedro Nava, passaram anárquicos e bons anos de sua juventude
aqui, mas optaram por partir - por causa e apesar de tudo...
- QUADRILHA (Rio Grande do Sul / 1998). Direção: Mariângela Grando
· Produção: Mariângela Grando
- IMPRESSÕES PARA CLARA (São Paulo / 1998). Direção: Joel Yamaji.
Sinopse: O filme reconstitui, em linguagem poética, lembranças de uma
mulher, momentos após o instante de morrer. Um irmão, o amor, o fruto
desse amor, um gesto a se tomar. Procura respeitar o tempo interior, o
clima interno das imagens que se sucedem como um sonho difuso.
- BOM DIA, SENHORAS (Distrito Federal / 1998). Direção: Érica Baver.
- OS DOIS VELHINHOS (Pernambuco / 1998). Direção: Camilo Cavalcante
- VILA ISABEL (Rio de Janeiro / 1998). Direção: Isabel Diegues.
Sinopse: Adaptação do livro "Vila Isabel - Inventário da Infância", de
Aldir Blanc. "Vila Isabel" conta a história de um menino descobrindo o
universo feminino, tendo como cenário uma família típica do subúrbio carioca.
E é através do olhar curioso e solitário do menino Aldir que entramos
no ambiente familiar da Vila Isabel dos anos 50.
- VELINHAS (Rio Grande do Sul / 1998). Direção: Gustavo Spolidoro.
Sinopse: Um plano seqüência de 9 minutos e 30 segundos à luz de velas,
câmera na mão e um roteiro superficialista-fragmentado. Dois casais, reunidos
em um apartamento, vêem seu comportamento se alterar devido a uma repentina
falta de luz no prédio. Acompanha-se a ambigüidade de reações, proposta
pela ausência, não só da luz, mas de objetos castradores das ações humanas,
como os olhos, ou olhar, de outrém.
- OTTO - EU SOU UM OUTRO (Minas Gerais / 1998). Direção: Cao Guimarães
e Lucas Bambozzi. Sinopse: Otto, de aproximadamente 33 anos, vivem em
um centro urbano. Passou sua infância numa fazenda, onde desenvolveu uma
espécie de segunda personalidade. Compartilhava brincadeiras relacionadas
a formas primitivas de comunicação com esse seu "duplo". Otto escreve
uma carta a si mesmo convidando-se para uma jornada de encontro ao seu
passado, acreditando que conseguirá resgatar e registrar vestígios do
momento da gênese de seu duplo. A partir de uma sucessão de pequenos incidentes,
esta fantasia obsessiva se desfaz e o filme se mostra do ponto de vista
de um personagem só - solitário e sem ilusões. O filme se utiliza de ficção
para evidenciar conceitos relativos à duplicidade, dificuldade de comunicação,
e a turbulência mental gerada pelo peso de uma existência.
- AMASSA QUE ELAS GOSTAM (São Paulo / 1998). Direção: Fernando
Coster. Sinopse: Com medo de relacionamentos sexuais e amorosos reais,
Ana se torna obcecada por um boneco de massa, ator erótico de animação.
- NÁUFRAGO (São Paulo / 1998). Direção: Amilcar M. Claro. Sinopse:
Náufrago é a adaptação livre de um fato verdadeiro ocorrido no Mar do
Caribe. Inteiramente fotografado em preto e branco, tem um único personagem
e só o mar como locação. Fala de um marinheiro, sobrevivente de um naufrágio
que, apesar da situação limite em que se encontra, ousa imaginar o impossível:
continuar a viver ainda envolto por circunstâncias inteiramente adversas.
- KYRIE OU O INÍCIO DO CAOS (São Paulo / 1998). Direção: Débora
Waldman. Sinopse: Uma mulher é hipnotizada por uma música saindo de dentro
de um bueiro.
- TRAMPOLIM (Rio Grande do Sul / 1998). Direção: Fiapo Bath.
- ANTES DO FIM (Distrito Federal / 1997). Direção: René Sampaio.
- HAPPY HOUR (Rio de Janeiro / 1998). Direção: Rodolfo Brandão
- NÃO ME CONDENES ANTES QUE ME EXPLIQUE (Rio de Janeiro / 1998) ·
Direção: Cristina Leal. Sinopse: Uma aventura vivida por Mário de Andrade
no Carnaval de 1923.
- TEMPOS DAS UVAS (Rio de Janeiro / 1998). Direção: Juarez Precioso.
Sinopse: Imaginemos se o tempo passasse para Colombina - esta personagem
atemporal, senhora de nossas fantasias. Imaginemos um dia comum na vida
de Colombina, uma mulher de 70 anos nos anos 60.
- TÁ NA MÃO (Rio de Janeiro / 1998). Direção/ Produção/Roteiro:
Afonso Serpa, Fábio Faria Lima, Fernanda Morais, Gustavo Borges, Mônica
Imbuzeiro e Renato Satoshi Doho. Sinopse: O filme trata da possibilidade
de, no mundo moderno, as coisas simples ainda causarem encantamento nas
crianças. Um acontecimento vem alterar a rotina das crianças de um típico
bairro carioca. Meninos e meninas se sentem atraídos por algo que surge
no céu, começando uma grande correria.
- A MULHER QUE PERDEU O CONTROLE (Rio de Janeiro/ 1998). Direção:
Alvarina Souza Silva. Sinopse: Casal discute em contagem progressiva.
- POSTAL BRANCO (São Paulo / 1998). Direção: Philippe Barcinski.
Sinopse: Carteiro tem seu cotidiano alterado com a chegada de um postal.
- TODO DIA TODO (São Paulo / 1998). Direção: Flávio Frederico. Sinopse:
Em uma única cena, um movimento de câmera contínuo, o filme segue toda
a vida de um homem, tendo como pano de fundo fatos históricos deste século.
Uma poética meditação sobre mortalidade.
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