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Mostra Competitiva Brasileira


A PESSOA É PARA O QUE NASCE
(RJ, 6 min) de Roberto Berliner. A vertigem da visão. A ausência que provoca excesso. O compromisso com a sobrevivência. A experiência da vida através da falta. Três irmãs cegas cantam em troca de esmola em Campina Grande, Paraíba.

A VOZ E O VAZIO: A VEZ DE VASSOURINHA

(SP, 15 min) de Carlos Adriano. A arte sincopada do original e obscuro sambista paulistano Vassourinha (1923-1942), que gravou apenas seis discos 78rpm.

CABO POLONIO, ENTRE O CÉU E O MAR

(SP, 20 min) de Gabriel Varalla. Histórias, imagens e lendas de Cabo Polônio, Uruguai. Melhor Documentário e Melhor Fotografia no Festival de Curitiba 1998.

CONFIDÊNCIAS DO RIO DAS MORTES

(SP, 52 min) de Paschoal Samora. Retrato das populações, cidades, quilombos, vilas da Comarca do Rio das Mortes, que busca através da história oral analisar as relações do homem com seu meio, trabalho e história.

COPACABANA
(SP, 13 min) de Flavio Frederico. O último dia do ano na mais famosa praia brasileira: Copacabana.

DIÁRIO DE UM DETENTO

(SP, 8 min) de Maurício Eça. Um documento sobre a história do massacre dos 111 presos sob a ótica de um detento. Videoclipe do Ano / Escolha da Audiência no MTV Video Music Brasil-
1998

FUTEBOL - PARTE 1

(RJ, 90 min) de Arthur Fontes e João Moreira Salles. Histórias inusitadas, reveladoras, algumas com um pitada de melancolia e outras engraçadas servem para mostrar os sonhos e as carências de um povo. Medalha de Bronze no Festival de Nova York-98; Finalista no Emmy International-98.

HI-FI
(RJ, 8 min) de Ivan Cardoso. Um mergulho profundo, através de fragmentos magistrais da obra do poeta Augusto de Campos, na literatura de vanguarda, revendo o subversivo movimento concreto-paulista, ainda desconhecido.

HISTÓRIAS DE AVÁ - O POVO INVISÍVEL
(RJ, 19 min) de Bernardo Palmeiro. A história dos índios Avá-Canoeiro que estão ameaçados de extinção. O filme mostra a tentativa na busca de outros quatro grupos que ainda vivem isolados na região, sem nenhum contato com o branco (a 500 quilômetros da capital do Brasil). Melhor Música no 26º Festival de Cinema de Gramado; Melhor filme documental na XXV Jornada Internacional de Cinema da Bahia.

NÓS QUE AQUI ESTAMOS, POR VÓS ESPERAMOS
(SP, 73 min) de Marcelo Masagão. Memória do século XX, a partir de recortes biográficos reais e ficcionais de pequenos e grandes personagens, discutindo a banalização da morte e, por correspondência direta, a banalização da vida.

O RIO RIBEIRA DE IGUAPE

(SP, 27 min) de Mário Kuperman. As margens do Ribeira abrigam hoje a maior área contínua do que resta da Mata Atlântica. Paisagens de tirar o fôlego, a intensidade das águas e um povo ribeirinho de velhas tradições culturais, que luta para superar a estagnação, estes os protagonistas do documentário.

PARALAMAS EM CLOSE-UP
(RJ, 81 min) de Andrucha Waddington, Breno Silveira e Cláudio Torres. A trajetória do rock brasileiro através do encontro do grupo Paralamas do Sucesso com convidados especiais como Arnaldo Antunes, Roberto Frejat (Barão Vermelho), Jorge Benjor, Rita Lee e Raimundos.

PIERRE VERGER - MENSAGEIRO ENTRE DOIS MUNDOS
(RJ,90 min) de Luiz Buarque de Hollanda. A vida e a obra do etnógrafo francês Pierre Verger, radicado no Brasil e falecido em 1996. Narrado e apresentado por Glberto Gil. Filmado no Benin (África), Paris e Salvador. Vencedor do Festival de Cinema Nacional do Recife.

POMBAGIRA
(RJ, 13 min) de Maja Vargas e Patrícia Guimarães. Pombagira é uma personagem feminina que vem do inferno para resolver problemas sexuais e domésticos. Um grupo de mulheres e diabas, da Favela da Rocinha, falam basicamente de homens.

SIMIÃO MARTINIANO, O CAMELÔ DO CINEMA
(PE, 14 min) de Clara Angélica e Hilton Lacerda. A história de Simião Martiniano homem que divide seu tempo entre os ofícios de camelô e cineasta. Prêmio de Documentário no Festival de Bilbao (Espanha) 1998; Prêmio da Associação dos Críticos de Cinema do RJ e Prêmio de Contribuição à Linguagem no Rio-Cine Festival 1998; Melhor Direção, Melhor Montagem, Prêmio do Público no Festival do Recife.


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