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Planeta Marte torna-se missão para De Palma
O diretor Brian De Palma (Dublê de Corpo, Vestida para Matar), que já bebeu nos gêneros do suspense, terror e ação, agora arrisca em uma ficção científica. Missão: Marte, traz às telas um verdadeiro show de efeitos especiais.
Embora o roteiro não seja tão intenso como o de alguns de seus filmes anteriores, De Palma não foi infeliz em sua nova empreitada.
A história se passa em 2020, ano em que a NASA realizou um importante avanço para a humanidade - conseguiu pousar com sucesso uma equipe de astronautas em Marte.
Entretanto, logo após a chegada no Planeta Vermelho, a missão do comandante Luke Grahan (Don Cheadle) e seus companheiros encontra uma formação peculiar, como uma espécie de silhueta do rosto humano. A aproximação dos quatro astronautas provoca uma manifestação parecida a um vendaval - terremoto.
A equipe perde o contato com a base da NASA que, impressionada com a enigmática mensagem recebida da fatítica equipe Marte Um, rapidamente organiza e envia uma missão de resgate para investigar a tragédia e trazer de volta os possíveis sobreviventes. Levando a bordo os comandantes Woddy Blake (Tim Robins) e Jim McConnell (Gary Sinise) e seus companheiros, a Dra. Terri Fisher (Connie Nielsen) e o cientista Phil Ohlmyer ( Jerry O´Connel), os astronautas partem em uma heróica viagem de seis meses até Marte.
O que realmente surpreende é a ambientação esmerada e alucinante do planeta Marte. Com movimentos de câmera dos mais primorosos, De Palma traz aos olhos uma verdadeira aula de filmagem.
Apesar disso, os diálogos lentos e pouco inspiradores podem trazer ao espectador certa fadiga. Mas qual é o filme de ficção que não possui momentos lentos e quietos, como se faltasse gravidade?
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