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Dolores Heredia traz alma mexicana ao Festival de Gramado

Sexta, 04 de agosto de 2000, 12h13min
Ela já desponta como favorita ao kikito de melhor atriz pela personagem que vive em Santitos, de Alejandro Springall - uma história surreal que utiliza a melodramática linguagem dos folhetins das telenovelas.

Agora é a vez da mexicana Dolores Heredia posar de estrela em Gramado. Desde que desembarcou na cidade gaúcha para promover Santitos, um dos nove longas concorrentes nesta 28ª edição do festival, a atriz de 33 anos está cercada de fotógrafos e jornalistas.

Ela pode ser vista ainda neste mês na tela, já que a Art Filmes comprou os direitos do filme.

Dolores vive na Suíça, onde integra há 16 anos a Companhia de Teatro Sunil, em Lugano. Em Santitos, vencedor do prêmio de melhor filme latino-americano no Festival de Sundance, ela vive Esperanza, uma mexicana religiosa que embarca em jornada desesperada à procura da filha. No caminho, que a leva até Tijuana e a Los Angeles, passa por situações desagradáveis.

Isso porque ela pressente que a filha, declarada morta após cirurgia na garganta, está viva - após uma "convers" que teve com São Judas (sim, o santo).

Graças ao toque surreal do filme, dirigido por Alejandro Springall, ela vê a imagem de São Judas refletida no vidro do forno na cozinha.

"Não foi difícil construir a personagem. Cresci com mulheres assim, que tinham estreita relação com os santos", diz Dolores, que levou dois prêmios de melhor atriz pelo filme: no festival de Amiens ( França) e no de Cartagena (Colômbia).

A mexicana tem chances de levar o kikito de melhor atriz em Gramado, onde o filme foi muito aplaudido em sua sessão oficial, anteontem à noite. Até agora, a principal rival de Dolores é a veterana Daisy Granados, protagonista da produção cubana Las Profecias de Amanda.

Santitos, o nono longa-metragem da carreira de Dolores, corresponde à imagem que o espectador internacional tem do México. O público familiarizado com as novelas mexicanas pode até reconhecer traços de folhetim no filme. Mas a atriz esclarece: "Ele não imita a linguagem das telenovelas. Nós, mexicanos, é que somos assim, vemos as coisas de maneira exagerada". A alma do país, com sua tendência ao melodrama, suas crenças e cores, está registrada em cada fotograma. "Rodamos em locações reais, confessionários, praças ou cozinhas, e isso impregnou o filme com tomadas que traduzem nosso espírito."

Agência Estado

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