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"DragonBall Z" chega aos cinemas brasileiros após conquistar a Europa
Às vésperas da estréia de Pokémon 2000, na próxima sexta, outro desenho japonês parecido chega aos cinemas brasileiros. Dragon Ball Z surgiu na TV do Japão e continuou ganhando telespectadores na Europa, nos Estados Unidos e agora na América Latina. Virou filme de Daisuke Nishio, que segue o modelo criado pelo pai da série, Akira Toriyama.
Não deixa de ser um mistério saber por que Dragon Ball, como Pokémon, faz tanto sucesso entre a garotada. Deveria ser proibido para adultos - é brincadeirinha, ninguém quer ser censor de coisa alguma. O desenho é tosco, as cores são péssimas, as figuras, feias, e não há noção de volume nem perspectiva. Parece datar da idade da pedra da animação. A trama não é melhor, mas a luta do jovem Goku e seus amigos para salvar a Terra encanta os baixinhos. Você, que é pai ou mãe, vai ter de fazer o sacrifício e ver. Essa trama tem a ver com ecologia e nunca será demais lembrar que o Japão foi o único país que sofreu os efeitos devastadores da bomba atômica. Volta e meia o assunto assombra o imaginário dos japoneses. E assim surgiu a história de Goku e seus amigos que enfrentam o perigo do espaço, quando extraterrestre planta uma semente maligna que, em pouco tempo, vira árvore gigantesca, capaz de sugar toda a energia da Terra.
Assim começa a superbatalha do mundo. Dragon Ball surgiu nos quadrinhos, em 1986. Goku, um menino de rabo-de-cavalo, adepto das artes marciais, busca esferas mágicas que permitem invocar o dragão Shenron, como sabem os fãs. Ele enfrenta os guerreiros de Saiyan. A idéia é que o pequeno protagonista complete sua evolução física e espiritual, o que, para quem gosta, dá valor educativo ao personagem.(Elaine Guerini/Agência Estado)
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