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"Pokémon" aborda engenharia genética e clonagem, mas não deixa a luta de lado
O estrondoso sucesso das bilheterias americanas chega ao Brasil. Pokémon - o Filme concretiza a febre dos montrinhos de bolso (pocket monsters) adotados como os novos heróis da garotada.
Não são mais homens fortes e espertos ou ninjas que atraem o público infantil. Quem aparece agora como ídolo é um rato amarelo que solta descargas elétricas e só sabe falar em sua própria língua a palavra Pikachu! PiKachu!
Pikachu, o famoso rato elétrico |
A trama envolve praticamente os mesmos temas do game e do desenho de TV que consagraram os personagens. As crianças treinadoras dos pocket monsters vão participar de um grande combate da Liga Mundial dos Treinadores de Pokémon e devem sair vencedoras para conquistar mais Pokémons.
Lutas e batalhas devem acontecer, mas o que as crianças não esperam é que uma nova espécie de Pokémon tentará destruir seu mundo.
Mewtwo é o Pokémon todo poderoso. Ele foi criado em um laboratório e é extremamente potente em sua espécie psíquica (uma forma paranormal de pokémon). Sua carga genética foi retirada de um Pokémon raríssimo chamado Mew, e ele revolta-se contra os humanos por não ter tido um nascimento normal e não ser um legítimo Pokémon.
O Pokémon criado em laboratório Mewtwo |
Quem pensa ser um desenho violento e cheio de batalhas, não se engana. Apesar disso, a boa conduta e a moral ainda falam mais fortes, aguçando o sentimentalismo infantil em lágrimas abundantes no final da história.
Como não podia deixar de ser, o bem vence o mal, e depois de tanta luta, dor e sofrimento, a humanidade e os Pokémons podem voltar a viver em paz.
Lançado em 3 mil cinemas americanos, Pokémon quase dobrou a arrecadação, no primeiro dia, de O Rei Leão. Em cinco dias atingiu quase US$ 51 milhões, o melhor desempenho para um desenho animado de toda a história de Hollywood, que não pôde deixar de destinar os méritos à Nintendo. Foi ela quem iniciou a febre em 1996 ao introduzir o software Pocket Monster em sua série de videogames portáteis, os chamados Game Boys.
Criado por Satoshi Tajiri e Tsunekazu Ishihira, o game rapidamente passou a liderar o mercado de jogos eletrônicos do Japão, um dos mais competitivos do mundo, chegando à televisão, produtos, brinquedos e, agora, ao cinema.(Luciana Rocha)
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