"Toy Story 2" domina técnica e aprofunda roteiro
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Quebrando com o pressuposto de que uma continuação nunca é tão boa quanto o filme, Toy Story 2 chega aos cinemas com mais humor, mais tecnologia e mais inteligência.
Os admiráveis brinquedos da primeira versão voltam em uma nova história mais complexa e emocionante, em que Woody, o caubói bonachão, novamente dublado por Tom Hanks, está prestes a parar em um museu e ficar distante de seus amigos.
 O caubói Woody e seu amigo Buzzy Lightyear |
A história conta que Woody, no passado, foi um astro de seriado de tevê dos anos 50, junto a três personagens inéditos: a vaqueira Jessy, o cavalo Bala no Alvo e o mineiro Stinky Pete.
Jessy dá um toque feminino ao filme que, na primeira versão, era nitidamente para garotos.
Woody vai parar numa loja de brinquedos que pretende vendê-lo para um museu. Ele é um exemplar raro de uma série de brinquedos, tendo grande prestígio no Japão. Porém, seus antigos companheiros de brincadeiras no quarto não querem abandoná-lo e uma equipe liderada por Buzz Lightyear parte para o resgate.
 Os brinquedos correm pela rua para resgatar Woody |
É durante essa parte que as melhores cenas acontecem. Algumas são realizadas em "tomadas externas", verdadeiramente alucinantes, e outras numa loja de brinquedos, que permite ao diretor criar piadas hilariantes.
Toy Story 2 bateu o recorde de bilheteria da história do desenho animado. Apenas nos dez primeiros dias de exibição nos EUA, faturou U$ 1 milhão a mais que, até então imbatível, O Rei Leão (1994) no mesmo período.
Contando com inteligente roteiro e ótima direção, do experiente John Lasseter (responsável pelo filme original), Toy Story 2 traz cenas incríveis, graças à perfeitos efeitos de computação, visualmente mais avançados que na versão anterior, provando que a Pixar, empresa responsável pela produção, é realmente surpreendente.
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