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Era
só o que faltava
O renascimento do cinema
brasileiro já é uma certeza, pena que nada neste mundo é
perfeito e esse incentivo tem sido usado para filmes como Cinderela
Bahiana, um musical sobre a vida da dançarina, modelo e agora
atriz Carla Perez.
Obviamente feito para
aproveitar o sucesso meteórico da moça, que depois que saiu
do grupo É o Tchan! está esperando seu programa de TV ser
aprovado no SBT, o filme é uma comédia musical.
Produzido pela A.P.
Galante, produtora muito ativa nos melhores anos do boom erótico e pornográfico
da Boca do Lixo paulista – mas também produtor de alguns filmes de Walter
Hugo Khouri –, Cinderela Bahiana tem a participação
de vários grupos de pagode e samba.
O roteiro retraça a
trajetória da garotinha baiana pobre que, depois de perder os pais, descobre
que sua vocação é a habilidade para o rebolado musical,
até atingir o sucesso internacional, com direito a príncipe encantado
e tudo mais.
Essa raridade do cinema
trash traz a assinatura do paulista Conrado Sanchez, realizador
de A Menina e o Estripador (1982) e A Menina e o Cavalo
(1983) e inativo no terreno do longa-metragem desde 1987. (Agência
RBS)
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