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Luxo e inocência
marcam Minha Querida Dama
Audrey Hepburn
vive a adorável florista |
Na época em que Minha
Querida Dama (My Fair Lady) foi lançado – a produção é de 1964
e ganhou oito Oscar –, não era muito comum se
gostar de produções norte-americanas. Ainda mais musicais luxuosos.
A primeira versão para o cinema foi inspirada na peça Pigmalião,
escrita por Bernard Shaw em 1912, assim como um musical na Broadway, em
1956.
George Cukor,
o diretor, era conhecido como um realizador de filmes sobre e para mulheres.
E Audrey Hepburn, apesar de muito popular, cantava
com uma voz que não era sua. O
filme de Cukor não fez tanto sucesso na época. Além da longa
duração do filme, quase três horas, o cineasta foi
criticado por diluir com números musicais
suaves o peso da história da florista Eliza Doolittle (Audrey).
Eliza tem um sotaque considerado "popularesco", até
encontrar o professor de fonética Higgins (Rex Harrison). Ele aposta
com um amigo que conseguirá consertar o sotaque de Eliza e transformá-la
em uma verdadeira dama. A maravilhosa trilha levou o Oscar e foi composta
por Frederic Loewe e Alan Lerner, com melodias do maestro André Previn.
(Agência RBS)
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