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Romantismo
impera em Finalmente os cinéfilos brasileiros poderão assistir a cópia restaurada de um dos grandes clássico dos anos 60. Os Guarda-Chuvas do Amor, de Jacques Demy, arrebatou as platéias com sua ingenuidade desbragada e a ousadia de fazer um musical inteiramente cantado.
Com música composta por Michel Legrand, Demy realizou uma opereta em película, onde os diálogos inexistem e a trama ressoa inteiramente na garganta dos atores. Ou melhor, dos dubladores, já que os personagens foram dublados por cantores profissionais. A história embebida no romantismo que ainda acometia o cinema da época rendeu a Palma de Ouro em Cannes, em 1964, e o Prêmio Louis Delluc. Os Guarda-Chuvas do Amor revela ainda o frescor exuberante de uma Catherine Deneuve com apenas 20 anos, no limiar da fama. Amor impossível A história é dividida em três atos, decorridos entre os anos de 1957 e 63. O primeiro ato apresenta dois jovens amantes, Genevieve (Catherine Deneuve) e Guy (Nino Castelnuovo), enlevados por uma paixão adolescente. Genevieve trabalha na loja de guarda-chuvas de sua mãe, Madame Emery, que desaprova o namoro com Guy, um simples mecânico. A história se desenrola com vários atropelos, até o óbvio reencontro e o final feliz-infeliz, que não tira o brilho de cenas, carregadas de cores berrantes e de uma trilha sonora irresistível. (Cássia Borsero)
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Título Original: Les parapluies de Cherbourg |
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